Acusada de conspiração criminosa tia-avó de criança morta há 41 anos em França

  • 25/10/2025

Jacqueline Jacob, de 81 anos, cujo marido, Marcel, é irmão da avó do rapaz, foi acusada de "conspiração criminosa", mas libertada, disse um dos três advogados, Stéphane Giuranna, no final do interrogatório no Tribunal de Recurso de Dijon (leste de França).

 

O caso aconteceu em outubro de 1984, quando o corpo de Grégroy Villemin apareceu com as mãos e os pés atados no rio Vologne, perto de casa, no nordeste do país.

A investigação da morte mostrou uma série de rivalidades familiares, cartas anónimas com ameaças, pistas falsas e erros judiciais que geraram grande interesse mediático.

Em 2017, o juiz Jean-Michel Lambert, que desempenhou um papel fundamental na investigação, foi encontrado morto em casa com um saco de plástico na cabeça.

No dia seguinte à morte da criança, os pais do menino receberam uma última carta sem remetente, que dizia apenas: "Vinguei-me". O autor desconhecido da carta começou a ser chamado pela imprensa de 'Le Corbeau' ('O Corvo').

A tia-avó, agora acusada, é suspeita de ser um dos "corvos" - são cinco, segundo um relatório pericial - que ameaçaram a família de Grégroy Villemin durante anos em dezenas de cartas e telefonemas anónimos.

O juiz de instrução que interrogou a tia-avó "disse não ter escolha" quanto à acusação, referiu Giuranna, em conferência de imprensa, acrescentando que a defesa vai recorrer "tanto da forma como do mérito" da acusação.

Jacqueline Jacob foi libertada "sem quaisquer medidas de coação ou mesmo revisão judicial", disse, considerando, por isso, que "o sistema judicial continua a dizer que, de facto, isto não vale nada".

O advogado lembrou, por exemplo, que um teste de voz já determinou que "o corvo" é "um homem entre os 45 e os 55 anos".

A tia-avó em causa "respondeu a todas as perguntas" e "a audição correu muito bem", assegurou outro advogado da acusada, Alexandre Bouthier.

Bouthier disse acreditar que "a justiça não aprende com os erros", dado que Jacqueline Jacob já tinha sido acusada em 2017 de "rapto e detenção privada seguida de morte", chegando a estar detida durante quatro dias.

No entanto, esta acusação foi anulada em maio de 2018 por um pormenor técnico.

Nessa primeira acusação, Jacqueline Jacob declarou "total inocência".

Leia Também: PJ detém luso-francês condenado em França por diversas burlas online

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2876502/acusada-de-conspiracao-criminosa-tia-avo-de-crianca-morta-ha-41-anos-em-franca#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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