Aliados reunidos em Londres para coordenar mais pressão sobre a Rússia

  • 23/10/2025

Londres acolhe hoje uma reunião da chamada "Coligação dos Dispostos" que decorrerá em formato híbrido, com a participação presencial do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e da primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, além do anfitrião, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

 

Os restantes líderes vão participar em videoconferência. Portugal é uma presença regular nestes encontros.

Num comunicado, o Governo britânico adiantou a necessidade de ajudar a Ucrânia a ficar "na posição mais forte possível para enfrentar o inverno" e pressionar Moscovo a negociar um cessar-fogo. 

Starmer "vai exortar os líderes a agirem para retirar o petróleo e o gás russos do mercado global, concluir o trabalho sobre os ativos soberanos russos para desbloquear milhares de milhões de libras para financiar a defesa da Ucrânia e intensificar a doação de meios de longo alcance", de acordo com a mesma nota do executivo britânico.

O primeiro-ministro britânico deverá anunciar a entrega antecipada de 140 mísseis multifuncionais de defesa antiaérea.

No entanto, estes não são os mísseis de longo alcance desejados por Zelensky, depois de falhar junto dos Estados Unidos o compromisso de entrega de mísseis de cruzeiro Tomahawk, que têm um alcance de até 2.500 quilómetros.

Os aliados de Kiev vão ainda discutir como podem ajudar na proteção da infraestrutura energética ucraniana, que tem sido alvo de consecutivos bombardeamentos russos.

"Temos de aumentar a pressão sobre a Rússia e dar continuidade à ação decisiva" do Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou Starmer, citado no comunicado, numa referência às sanções de Washington contra as duas maiores companhias petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, anunciadas esta semana.

Na nota informativa, o líder britânico enfatizou que "a segurança da Ucrânia é importante para todos", sublinhando que "o que acontece hoje na linha de frente de Donetsk (leste ucraniano) está a moldar o nosso futuro coletivo nos próximos anos".

Na quinta-feira, a União Europeia (UE) aprovou o 19.º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui a suspensão total das importações de gás natural liquefeito (GNL) russo até ao final de 2026, um ano antes do previsto.

O novo pacote contém também medidas adicionais contra a chamada "frota fantasma" de petroleiros que Moscovo utiliza para contornar as sanções ocidentais, passando a lista de sanções a incluir 558 navios, mais 117 do que até agora.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: António Costa nega que haja fadiga europeia face à Ucrânia

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2876129/aliados-reunidos-em-londres-para-coordenar-mais-pressao-sobre-a-russia#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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