Anunciada comissão que vai investigar incêndio em Hong Kong

  • 13/12/2025

A comissão será liderada pelo juiz do Tribunal de Primeira Instância do Tribunal Superior de Hong Kong, David Lok, "e começará formalmente o trabalho no final deste mês, com a perspetiva de concluir o trabalho nove meses após o início da tarefa", segundo referiu um comunicado publicado pelo executivo da região administrativa especial chinesa.

 

A comissão irá examinar todos os aspetos do incêndio, a começar pelas causas que aceleraram a propagação das chamas, supostamente atribuída aos materiais de proteção das reparações do edifício, mas também irá avaliar a resposta dos bombeiros ao pedido de socorro e a situação legal das obras.

De acordo com as conclusões finais da equipa, a comissão irá apresentar ao chefe do executivo do território, John Lee, uma série de propostas para elaborar.

O mandatário prometeu à população uma série de "reformas profundas, com o objetivo de evitar que incidentes semelhantes se repitam".

Durante o anúncio da comissão, John Lee admitiu que o juiz investigador enfrenta uma "tarefa titânica" e que talvez nove meses seja um prazo insuficiente.

"O facto é que quero resolver esta questão o mais rapidamente possível e decidi estabelecer um prazo que considero realista, desde que a comissão disponha de meios suficientes para agir", afirmou.

"É uma grande responsabilidade e um desafio em apenas nove meses, mas todos eles têm a paixão e o amor por Hong Kong necessários para assumir essa responsabilidade com tanta coragem. Estou profundamente grato a eles", concluiu.

As autoridades anticorrupção estão a investigar diretamente 13 pessoas ligadas ao incêndio sob a presunção de terem cometido homicídio por negligência, entre elas os diretores e um consultor de engenharia de uma empresa de construção responsável pelas obras de remodelação do edifício.

Na terça-feira, as Nações Unidas expressaram preocupação com a aplicação de "leis draconianas" de segurança nacional pelas autoridades de Hong Kong contra pessoas que exigem explicações sobre o pior incêndio que a cidade sofreu em décadas.

"Os habitantes de Hong Kong exigem legitimamente respostas e que os responsáveis prestem contas, para que as centenas de vítimas sejam devidamente indemnizadas e para que uma tragédia como esta não se repita", afirmou o alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, num comunicado.

Na sequência do incêndio de 26 de novembro, as autoridades lançaram um aviso contra aqueles que "exploram a tragédia", tendo detido até então quatro pessoas por sedição.

Leia Também: Arquiteto defende "rigor" na construção após tragédia em Hong Kong

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2903382/anunciada-comissao-que-vai-investigar-incendio-em-hong-kong#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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