Após Louvre, assalto no Brasil: Roubadas 13 obras de Matisse e Portinari
- 08/12/2025
Foram roubadas 13 obras de arte da Biblioteca Mário Andrade, em São Paulo, no Brasil, na manhã deste domingo. Entre as peças estão oito do francês Henri Matisse e cinco do brasileiro Candido Portinari.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, que adiantou que as gravuras levadas faziam parte da exposição intitulada "Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade". A exposição era realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo, na sigla MAM.
De acordo com o que explica a Polícia Civil, o assalto aconteceu por volta das 10 horas locais. As autoridades detalham, citadas pela imprensa brasileira, que dois homens armados entraram na biblioteca terão pedido para a vigilante do local e um casal de idosos que estava no local se renderem. Ninguém ficou ferido.
"Ambos seguiram até a cúpula de vidro, onde estavam os documentos [as gravuras de Portinari]. Eles colocaram os documentos e oito quadros em uma sacola de lona. Os dois fugiram pela saída principal", acrescentaram as autoridades, citadas pelo UOL.
Após a situação, agentes da Polícia Militar que estavam nas proximidades prestaram auxílio, iniciando o patrulhamento da zona.
As autoridades não divulgaram detalhes sobre as obras de Matisse (1869-1954) e Portinari (1903-1962) que foram roubadas.
A exposição incluía "obras raras e importantes, como 'Jazz', de Henri Matisse, ou 'Cirque', de Fernand Léger, exemplares de grande relevância que colocaram artistas e investigadores brasileiros em contacto com a produção modernista europeia".
"Jazz" é apresentada no catálogo da exposição como "uma obra expoente" da produção artística tardia do artista francês.
"Matisse iniciou o livro em 1943, quando já tinha a mobilidade reduzida após procedimentos médicos, o que o levou a 'pintar com a tesoura'", lê-se no catálogo, disponível online.
De Candido Portinari, integravam a exposição ilustrações criadas para uma edição de luxo de "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, e para uma edição especial de "Menino de engenho", de José Lins do Rego.
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