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Beata de cigarro ajuda a resolver crime em França 23 anos depois
- 21/12/2025
A beata de um cigarro ajudou a polícia francesa a descobrir a identidade de um homem suspeito de matar outro no ano de 2002, em Seyssuel, França. O homem foi detido e já foi formalmente acusado do crime.
Foram necessários mais de 20 anos, mas o veredicto finalmente chegou... e tudo por causa de uma beata de cigarro.
Foi no dia 27 de fevereiro de 2002 que Fulvio Petrozzi, um artesão de 60 anos, que tinha acabado de se reformar, decidiu ir até ao terraço de sua casa, em Seyssuel, para fechar as persianas das janelas.
No entanto, segundo o Le Parisien, enquanto Petrozzi fechava as janelas, acabou por ser baleado, tendo sido atingido com o tiro de uma espingarda nas costas.
Na altura, as autoridades encontraram uma beata de um cigarro e acreditavam que pertencia ao suspeito, uma vez que estava muito perto do local do crime. A prova foi para análise, mas, em 2002, nada foi revelado.
E, apesar de anos de investigação e até de um apelo público para que testemunhas falassem, o caso acabou por ser arquivado e até hoje permaneceu em solução.
O sistema judicial francês nunca desistiu deste caso e da possibilidade de encontrar o atirador. E eis que, ao fim de 23 anos, a unidade dos "casos arquivados" decidiu reabrir a investigação nos últimos meses, tendo sido analisado novamente o ADN presente na beata do cigarro recolhido.
E, agora sim, com resultados. A identificação levou a um homem na casa dos 50 anos, já registado no Cadastro Nacional Automatizado de Impressões Digitais Genéticas (FNAEG). Sabe-se que o suspeito é já "conhecido por delitos menores, mas nada parecido com isto", revelou fonte policial ao jornal francês.
Assim, no dia 4 de dezembro, o homem foi detido por agentes da secção de investigação de Grenoble. Durante o interrogatório, o homem manteve-se "evasivo", não tendo confessado o crime.
No entanto, "apresentou explicações estranhas para a presença do seu ADN no local", referiram as autoridades. O homem já foi formalmente acusado do homicídio de Fulvio Petrozzi e ficou em prisão preventiva.
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