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Chuva causa inundações nas cidades históricas vietnamitas de Hué e Hoi An
- 29/10/2025
Hoje de manhã (hora local), o nível da água no rio Perfume, em Hué, subiu para 4,62 metros e atingiu a altura da cintura na antiga capital imperial, que integra a lista do Património Mundial da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e na antiga cidade de Hoi An, importante centro turístico.
Meios de comunicação social estatais vietnamitas noticiaram que cerca 40.000 turistas foram retirados de Hoi An, com a água do rio Hoai a subir quase dois metros devido à chuva persistente e à libertação do excesso de água em barragens hidrelétricas.
"A água estava a subir tão rápido que tivemos que transferir rapidamente os nossos hóspedes para outros hotéis fora da área inundada, por questões de segurança", disse Nguyen Ngoc Anh, proprietário de um hotel perto do rio Thu Bon, em Hoi An.
Em Hué, casas ficaram submersas e as principais ruas foram cortadas ao trânsito, avançou a imprensa estatal local, acrescentando que os moradores usaram barcos para deslocações.
A rota ferroviária entre Hanói, no norte, e a capital financeira do sul, a cidade de Ho Chi Minh, foi suspensa, afetando milhares de passageiros, acrescentou a imprensa estatal.
Na noite de segunda-feira, as ferrovias do Vietname posicionaram 19 vagões carregados com pedras pesadas, pesando 980 toneladas, numa ponte para evitar que fosse arrastada pelas águas, indicou a mesma fonte.
Cerca de mil pessoas em áreas rurais da província de Thua Thien Hue ficaram isoladas devido a inundações e a aluimentos de terra, de acordo com a organização sem fins lucrativos australiana Blue Dragon Children's Foundation.
O aquecimento global está a tornar as tempestades tropicais mais fortes e chuvosas, de acordo com especialistas, devido à subida da temperatura nos oceanos, causando ventos mais intensos, chuvas mais fortes e mudanças nos padrões de precipitação em toda a Ásia Oriental.
O Vietname está entre os países que mais inundações regista em todo o mundo, com quase metade da população a viver em áreas de risco.
Pode ver as imagens na galeria acima.
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