Compra de petróleo russo por alguns membros da NATO é "chocante"
- 13/09/2025
"Estou pronto para impor sanções significativas contra a Rússia, a partir do momento em que todos os países da Nato também o tenham decidido e quando todos os países da Nato tiverem parado de comprar petróleo à Rússia", escreveu Donald Trump na sua rede social Truth Social, acrescentando que todos os países da Nato também deveriam aplicar tarifas de entre 50% e 100% à China pelas suas compras de petróleo russo.
Trump defendeu que o compromisso da Nato em vencer a guerra "tem sido muito inferior a 100%" e que a compra de petróleo russo por alguns membros da aliança é "chocante".
Como se estivesse a falar com os Estados membros da Nato, Trump afirmou: "Isso enfraquece muito a vossa posição negocial e o vosso poder negocial em relação à Rússia".
A Turquia, membro da Nato, tem sido o terceiro maior comprador de petróleo russo, depois da China e da Índia, de acordo com o Centro de Investigação sobre Energia e Ar Limpo.
Outros membros da aliança de 32 países envolvidos na compra de petróleo russo incluem a Hungria e a Eslováquia.
A carta surge num momento tenso do conflito, depois do lançamento recente de vários drones russos para a Polónia, uma medida de escalada por parte da Rússia, uma vez que estava a entrar no espaço aéreo de um aliado da Nato.
A Polónia abateu os drones. A carta surge também num momento em que o Congresso está a tentar obter o apoio de Trump para um projeto de lei que endurece as sanções.
Trump afirmou na sua publicação que uma proibição da Nato ao petróleo russo, juntamente com tarifas sobre a China, "também seria de grande ajuda para PÔR FIM a esta guerra mortífera, mas RIDÍCULA".
O Presidente disse que os membros da Nato deveriam aplicar tarifas de 50% a 100% sobre a China e retirá-las se a guerra iniciada com a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 terminasse.
"A China tem um forte controlo, e até mesmo domínio, sobre a Rússia", afirmou.
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