Detido em aeroporto de Manchester acusado de quatro crimes de terrorismo
- 05/12/2025
O homem, que foi detido a semana passada por suspeitas de ter auxiliado o homem que levou a cabo um ataque a uma sinagoga em Manchester, Inglaterra, foi, esta quinta-feira, acusado de quatro crimes de terrorismo.
Explicam as autoridades, citadas pela imprensa britânica, que as acusações não estão diretamente relacionadas com o ataque, dado que o agora acusado, Mohammad Asim Bashir, terá ajudado o atacante - que morreu - a reconhecer uma instalação de defesa do país, que não é nomeada.
Bashir, de 31 anos, vivia em Cheetham Hill, um bairro em Manchester. O homem, que tem nacionalidade britânica e paquistanesa, terá ajudado a disseminar publicações com caráter terrorista - partilhando online informações que incentivavam a práticas terroristas.
O homem será presente a tribunal na sexta-feira.
Note-se que a detenção deste homem aconteceu há uma semana, a 27 de novembro, no Aeroporto de Manchester.
Já o ataque na sinagoga aconteceu a 2 de outubro, quando um cidadão britânico nascido na Síria, Jihad Al-Shamie, atropelou vários peões com um carro na cidade, atacando pessoas com uma faca e tentando ainda forçar a entrada no edifício da sinagoga de Heaton Park.
Al-Shamie foi depois abatido pela polícia no exterior da sinagoga. As autoridades afirmam que o atacante, de 35 anos, tinha jurado fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico.
Dois membros da congregação, Melvin Cravitz, de 66 anos, e Adrian Daulby, de 53 anos, morreram no ataque. O primeiro foi esfaqueado e o segundo foi atingido a tiro pelas autoridades, enquanto, juntamente com outros membros da comunidade, tentava fechar o edifício para barrar a entrada do atacante.
Outros três homens ficaram gravemente feridos. O incidente passou-se durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico.
Outras seis pessoas foram posteriormente detidas na região, por estarem possivelmente ligadas ao ataque, tendo cinco delas sido libertadas sem acusações. Já a sexta pessoa, um homem de 30 anos, é também suspeito de não ter revelado informações criminais à polícia - e foi mantido em liberdade condicional, enquanto as investigações prosseguem.
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