Dez mortos pelas forças israelitas da Síria: "Inclui mulheres e crianças"
- 28/11/2025
"O número de mártires da agressão israelita contra Beit Jinn subiu para dez, incluindo mulheres e crianças, enquanto outros continuam presos sob os escombros", noticiou a emissora.
O exército israelita anunciou hoje, em comunicado, a realização de uma operação no sul da Síria para "deter suspeitos".
"Na madrugada entre quinta e sexta-feira, com base em informações recolhidas nas últimas semanas, as forças (...) lançaram uma operação para deter suspeitos pertencentes à organização Jamaa Islamiya", lê-se no comunicado.
"Os suspeitos operavam na vila de Beit Jann, no sul da Síria, e realizavam atividades terroristas contra civis no Estado de Israel", refere-se ainda na nota, que acrescenta que, durante a troca de tiros, seis soldados israelitas ficaram feridos, três deles com gravidade.
O grupo islamita Jamaa Islamiya, presente no Líbano e na Síria, é aliado do movimento palestiniano Hamas.
Após a queda do antigo líder sírio Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, e a ascensão do novo regime em Damasco, Israel realizou centenas de ataques aéreos na Síria e mobilizou tropas para a zona desmilitarizada dos Montes Golã, além da linha de demarcação, que separa a parte desse território sírio anexada unilateralmente por Israel em 1981, do resto da Síria.
No verão, ocorreram contactos de alto nível entre as autoridades israelitas e sírias, facilitados por Paris e Washington. Ambos indicaram o desejo de chegar a um acordo de segurança.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exige, como condição para esse acordo, a desmilitarização de toda a porção do território sírio que se estende do sul de Damasco até a linha de demarcação de 1974, estabelecida após a guerra israelo-árabe de 1973, que consagrou a derrota da Síria na tentativa de recuperar os montes Golã, ocupadas pelo país vizinho.
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