Dois militares da Guarda Nacional baleados junto à Casa Branca
- 27/11/2025
Dois militares da Guarda Nacional foram baleados e ficaram gravemente feridos, esta quarta-feira, perto da Casa Branca, em Washington DC, nos Estados Unidos. O atirador, que já foi detido, está em estado grave.
"Ao povo americano e ao mundo, por favor, enviem orações a estes bravos guerreiros que estão em estado crítico e às suas famílias", disse o diretor do FBI, Kash Patel, numa conferência de imprensa, sobre os guardas.
O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, inicialmente tinha avançado com a morte dos dois militares na rede social X, mas entretanto voltou atrás, tendo referido estar a receber "informação contraditória".
"Estamos a receber informação contraditória sobre o estado de saúde dos dois membros da Guarda Nacional e forneceremos atualizações adicionais assim que tivermos informações mais completas. As nossas orações estão com estes bravos militares, as suas famílias e toda a comunidade da Guarda Nacional", pode ler-se.
We are now receiving conflicting reports about the condition of our two Guard members and will provide additional updates once we receive more complete information.
— Governor Patrick Morrisey (@wvgovernor) November 26, 2025
Our prayers are with these brave service members, their families, and the entire Guard community.
As duas vítimas foram identificadas pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, como pertencendo à Guarda Nacional, logo num primeiro momento. "Por favor, juntem-se a mim em oração pelos dois membros da Guarda Nacional que foram baleados há instantes em Washington, DC", escreveu Noem, nas redes sociais.
O suspeito, que foi detido, foi também baleado e sofreu ferimentos que não são considerados fatais, de acordo com um agente da autoridade que falou sob anonimato à agência Associated Press (AP).
De acordo com outra fonte citada pela AP, um dos membros da Guarda Nacional foi baleado na cabeça.
Donald Trump: "O animal que disparou pagará"
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu o autor do tiroteio como sendo um "animal" e adiantou que os dois elementos da Guarda Nacional estavam "gravemente feridos", tal como o suspeito.
"O animal que disparou contra os dois Guardas Nacionais, ambos gravemente feridos, e em dois hospitais separados, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto. Deus abençoe a nossa Grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e forças da lei. São verdadeiramente pessoas grandes", escreveu.
De salientar que o republicano não se encontra em Washington DC, uma vez que viajou para Mar-a-Lago, na Florida, onde passará o Dia de Ação de Graças. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt já havia dito que o republicano tinha sido informado do incidente.
A Casa Branca esteve sob alerta vermelho, o que significa uma potencial ameaça à vida. No entanto, o alerta já passou para laranja que indica "alto risco", mas não necessariamente risco de vida.
Veículos de emergência foram vistos a dirigir-se para a área do tiroteio e pelo menos um helicóptero aterrou na zona. O FBI também está no local.
O Departamento de Polícia Metropolitana disse que foi destacada para uma ocorrência de tiroteio, mas não forneceu mais informações imediatamente.
Critical Incident: MPD is on the scene of a shooting at 17th and I Street, NW. Please avoid the area. Updates to come.
— DC Police Department (@DCPoliceDept) November 26, 2025
Um porta-voz da presidente da Câmara, Muriel Bowser, disse que as autoridades locais estão a monitorizar ativamente a situação.
Após o incidente, o chefe do Departamento de Defesa (Pentágono) anunciou o envio de 500 soldados adicionais da Guarda Nacional para Washington, D.C.
"Isto só reforça a nossa determinação em tornar Washington um lugar seguro", frisou Pete Hegseth, que está de visita à República Dominicana, ao fazer o anúncio.
Este novo destacamento elevará o número de militares da Guarda Nacional na cidade para mais de 2.500, de acordo com a agência France-Presse (AFP).
Note-se que centenas de membros da Guarda Nacional do distrito de Columbia e de vários estados têm patrulhado a capital do país desde que o presidente Donald Trump emitiu, em agosto, uma ordem de emergência para a capital, federalizando a força policial local e enviando a Guarda Nacional de oito estados e do distrito de Columbia.
[Notícia atualizada às 22h33]
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