Donald Trump acusa os media de "traição" por questionarem a sua saúde
- 11/12/2025
O republicano publicou uma longa mensagem na terça-feira à noite na sua rede social Truth Social, atacando o importante jornal nova-iorquino e outros órgãos de comunicação social por sugerirem que o seu ritmo de vida estava a abrandar.
"Acho mesmo que é sedição, talvez até traição, quando o The New York Times e outros continuam a publicar artigos FALSOS para difamar e menosprezar O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS", escreveu Donald Trump.
Aos 79 anos, é o presidente mais velho alguma vez eleito nos Estados Unidos.
"Nunca nenhum presidente trabalhou tanto como eu", afirmou, acrescentando que foi submetido a exames médicos "longos, minuciosos e muito fastidiosos".
Vangloriou-se também, mais uma vez, de ter "tirado nota máxima" em testes cognitivos que, segundo ele, nenhum dos seus antecessores tinha feito alguma vez.
O republicano frisou ainda que "o melhor que poderia acontecer a este país seria o The New York Times deixar de ser publicado", depois de o jornal ter publicado recentemente um artigo destacando que a sua agenda diária era menos agitada do que durante o seu primeiro mandato e referindo que parecia dormitar durante eventos públicos.
"Os americanos têm direito a um jornalismo aprofundado e a atualizações regulares sobre a saúde das autoridades que elegem", reagiu Nicole Taylor, porta-voz do jornal, num comunicado enviado à agência France-Presse (AFP).
"O senhor Trump elogiou o nosso trabalho sobre a idade e a saúde dos seus antecessores. Estamos a aplicar o mesmo interesse jornalístico à sua vitalidade", acrescentou.
Ao longo da campanha, o bilionário atacou implacavelmente o seu antecessor e rival democrata, Joe Biden, retratando-o como senil.
O presidente norte-americano foi submetido a um exame médico em outubro, incluindo uma ressonância magnética, e o seu médico afirmou que estava de excelente saúde, principalmente em relação ao sistema cardiovascular.
Tinha sido visto com hematomas na mão direita e os tornozelos inchados.
Mas a Casa Branca alegou que os hematomas se deviam a "apertos de mão frequentes" e ao seu uso rotineiro de aspirina como tratamento cardiovascular.
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