Edmundo González condena Maduro por tirar nacionalidade a Leopoldo López
- 27/10/2025
Além disso, González criticou ainda o Governo venezuelano por lhe retirar o passaporte.
"Privar um cidadão da sua nacionalidade por motivos políticos viola os princípios mais básicos do direito internacional", escreveu González na sua página da rede social X.
Numa curta mensagem, González afirmou que "a recente ameaça contra Leopoldo López faz parte de uma prática cada vez mais comum nos regimes autoritários da região.
"Milhões de venezuelanos que fugiram do país vivem hoje sem passaporte, nem identidade e sem possibilidade de renovar os seus documentos. Muitas crianças nascem no exílio em condição de apátridas, vítimas de uma apatridia que as priva de reconhecimento e proteção", sublinhou.
A identidade não é uma concessão do poder, mas sim um direito que está a ser violado, concluiu González, residente em Espanha, tal como Leopoldo Lopez.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) a revogação da nacionalidade do opositor Leopoldo López, que acusou de apelar "à invasão militar" do país, anunciou no sábado a vice-presidente executiva, Delcy Rodriguez.
Segundo um comunicado partilhado pela responsável na rede social Telegram, Maduro, que designou o referido apelo de "grotesco, criminoso e ilegal", apresentou na sexta-feira um pedido ao TSJ para "retirar a nacionalidade de López", acusando-o de "promover o bloqueio económico" e "incitar ao assassínio em massa de venezuelanos em cumplicidade com governos estrangeiros e inimigos".
A também ministra dos Hidrocarbonetos indicou ainda que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Serviço de Identificação, Migração e Imigração (SAIME) "procederão imediatamente, de acordo com os procedimentos, ao cancelamento do passaporte" do líder da oposição, que se encontra exilado em Espanha.
Leia Também: Em "excelente" reunião, Lula propôs a Trump ser mediador com Venezuela





.jpg)
















































