EUA condenam "natureza vil" do regime de Maduro após morte de ex-governador preso
- 08/12/2025
Washington denunciou também as condições da sua detenção "no centro de tortura de Maduro" em El Helicoide, sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), em Caracas.
A declaração norte-americana surge num momento de tensões crescentes, após o envio de tropas dos Estados Unidos para o Mar das Caraíbas, alegadamente para combater o narcotráfico. Caracas vê a situação como uma "ameaça" destinada a provocar mudança de regime.
O Ministério do Serviço Penitenciário da Venezuela informou que Díaz morreu de ataque cardíaco, versão contestada pela oposição.
María Corina Machado e Edmundo González Urrutia denunciaram um "padrão contínuo de repressão estatal", lembrando que sete presos políticos já morreram na prisão desde 2024.
Ativista da Ação Democrática e ex-vereador, Díaz foi detido em novembro de 2024 após questionar os resultados das eleições presidenciais, que a oposição considerou fraudulentos, e denunciar a crise energética no estado de Nueva Esparta.
A oposição responsabiliza diretamente o regime pela sua morte, rejeitando que tenha sido "normal".
No sábado, o Governo venezuelano confirmou que o ex-governador do estado de Nueva Esparta morreu na prisão vítima de ataque cardíaco, como anunciado antes por várias ONGs e partidos políticos.
O Ministério do Serviço Penitenciário da Venezuela emitiu um comunicado em que precisou que este sábado, aproximadamente às 06:33 hora local (10:33 TMG), Díaz manifestou "sintomas compatíveis com um enfarte do miocárdio", pelo que foi "auxiliado pelos seus companheiros de recinto" e "imediatamente" atendido na emergência, onde lhe prestaram "cuidados médicos primários".
Devido ao seu estado, segundo o Ministério, foi transferido para o Hospital Universitário de Caracas, onde foi internado e "faleceu minutos depois" de tentarem estabilizá-lo.
Díaz "estava a ser processado, com plena garantia dos seus direitos, de acordo com o ordenamento jurídico e o respeito pelos direitos humanos e a sua defesa jurídica. Isso é evidente através de vídeos e registos correspondentes", afirmou ainda o Ministério.
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