EUA sancionam banqueiros norte-coreanos por branqueamento de criptomoedas
- 05/11/2025
O gabinete de controlo de ativos estrangeiros do Tesouro norte-americano indicou hoje, em comunicado, que os esquemas fraudulentos norte-coreanos desviaram mais de 3 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), principalmente em ativos digitais.
A mesma fonte frisou que o montante não tem paralelo com qualquer outro agente estrangeiro.
As novas medidas anunciadas hoje foram dirigidas a oito pessoas e duas empresas, incluindo os banqueiros norte-coreanos Jang Kuk Chol e Ho Jong Son.
Estão acusados de ajudar a gerir fundos, incluindo 5,3 milhões de dólares (4,6 milhões de euros) em criptomoedas, em nome do First Credit Bank, que está sob sanções.
Um relatório internacional documentou a dimensão do problema num documento de 138 páginas publicado no mês passado.
"Os hackers patrocinados pelo Estado norte-coreano roubam e lavam dinheiro para financiar o programa de armas nucleares do regime", vincou o subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira, John K. Hurley, citado no comunicado.
O Departamento do Tesouro referiu, por sua vez, que a Coreia do Norte depende de uma rede de representantes bancários, instituições financeiras e empresas de fachada na Coreia do Norte, China, Rússia e outros países para lavar dinheiro obtido através de fraudes, roubo de criptomoedas e evasão de sanções.
Em 2022, o Tesouro norte-americano alertou as empresas norte-americanas contra a contratação de norte-coreanos altamente qualificados que ocultam as suas identidades para obter acesso a redes financeiras, fazendo-se muitas vezes passar por profissionais de tecnologia de informação remotos.
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