EUA vão rever cartões de residência de "todos" os imigrantes de países suspeitos
- 28/11/2025
"Sob a direção do @POTUS [o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump], ordenei uma revisão rigorosa, em grande escala, de cada cartão de residente de cada estrangeiro de cada país preocupante", informou o diretor do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), Joseph B. Edlow, na rede social X.
A ordem do USCIS, que não especifica as nações "preocupantes", surge após a revelação de que um afegão, de 29 anos, Rahmanullah Lakanwal, foi o alegado autor do ataque junto da Casa Branca de dois agentes da Guarda Nacional, que permanecem em estado crítico.
A mesma agência já tinha anunciado a suspensão dos pedidos de imigração de afegãos na quarta-feira, minutos depois de uma mensagem à nação do presidente dos EUA, Donald Trump, que culpou as políticas migratórias do seu antecessor, Joe Biden (2021-2025), pela entrada de Lakanwal e pelo subsequente ataque.
"A proteção deste país e do povo americano continua a ser primordial e o povo americano não deverá suportar o custo das imprudentes políticas de reassentamento da anterior administração. A segurança norte-americana não é negociável", concluiu agora Edlow no seu pronunciamento de dois parágrafos.
Embora as autoridades não tenham detalhado os países afetados, Trump proibiu em junho a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 12 nações, com o argumento de proteger a "segurança nacional": Afeganistão, Birmânia, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.
Também restringiu a entrada de cidadãos de outros sete países: Burúndi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.
Na sua mensagem à nação na quarta-feira, Trump qualificou o tiroteio como "um ato de ódio" e prometeu endurecer as medidas migratórias contra os afegãos, além de chamar ao suspeito "um animal".
As autoridades identificaram na manhã de hoje os agentes feridos como Sarah Beckstrom, de 20 anos, e Andrew Wolfe, de 24, além de revelar que o presumível atacante vivia com a sua esposa e os seus cinco filhos no estado de Washington, de onde se deslocou no seu veículo até à capital nacional.
O diretor do FBI, Kash Patel, confirmou que Lakanwal trabalhou para uma unidade militar apoiada pela CIA no Afeganistão e mudou-se para os Estados Unidos em 2021 no âmbito do programa 'Operation Allies Welcome', destinado a apoiar cidadãos afegãos após a retirada militar norte-americana do país.
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