Filho da ex-primeira-ministra do Bangladesh condena sentenças contra a família
- 28/11/2025
"A acusação contra cada um de nós prende-se com a compra de um terreno de cerca de 670 metros quadrados nos arredores de Daca por 30 mil dólares cada. Este foi mais um julgamento rápido, não nos foi permitido contratar advogados e não recebemos nenhuma comunicação", disse Sajeeb Wazed à agência de notícias espanhola EFE.
A nova condenação ocorre menos de duas semanas depois de Hasina ter sido condenada à morte por crimes contra a humanidade, em 17 de novembro, pelo tribunal especial em Daca, um tribunal nacional cujo desempenho tem sido questionado por organizações como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch.
"Foi mais uma decisão de um tribunal fantoche. O verdadeiro objetivo era impedir qualquer membro da minha família de concorrer às eleições", acrescentou Wazed, que foi conselheiro do governo da sua mãe para questões tecnológicas.
Um tribunal especial de Daca condenou hoje a ex-primeira-ministra do Bangladesh a 21 anos de prisão por três casos de corrupção relacionados com a atribuição ilegal de terrenos do Estado para um projeto de desenvolvimento em Daca.
Wazed e a sua irmã, Saima Wazed, foram também condenadas em dois dos três processos a cinco anos de prisão, instaurados pela Comissão Anti-Corrupção do Bangladesh.
Hasina, que governou o país durante mais de uma década, encontra-se na Índia desde a sua demissão, a 05 de agosto, na sequência de semanas de protestos em massa que levaram à queda do seu governo.
O Bangladesh solicitou a Nova Deli a extradição de Hasina, um pedido que a Índia afirmou esta semana "estar a ser analisado" no âmbito dos processos judiciais e legais internos.
Hasina também é acusada no Bangladesh em outros três casos de corrupção, juntamente com a irmã Sheikh Rehana e os filhos desta, entre os quais a deputada britânica Tulip Siddiq.
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