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"Frota fantasma" russa tem entre 600 e mil petroleiros, pensa Reino Unido
- 12/12/2025
"A 'frota fantasma' da Rússia, composta por entre 600 e 1.000 petroleiros antigos, recorre à propriedade opaca, a transferências entre navios e a posições falsas nos sistemas de identificação automática para manter as exportações de petróleo russas", indicaram os serviços de informações do Reino Unido.
Londres, segundo um comunicado publicado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido na sua conta na rede social X, acentua que o "mau estado" dos navios desta frota paralela "representa riscos ambientais contínuos no mar".
Os serviços secretos britânico sublinharam que a Rússia tentou, sem sucesso, regressar no final de novembro à Organização Marítima Internacional (OMI), após ter perdido o lugar em 2023, "apesar da sua estratégia contínua com a 'frota fantasma', que procura contornar as sanções ocidentais, incluindo o limite de preço de 60 dólares (cerca de 51,2 euros) por barril de petróleo".
"Como a única grande nação marítima excluída do conselho eleito da OMI, este é um revés diplomático para a Rússia, que reduz a sua influência sobre decisões regulamentares que afetam a navegação global, as operações marítimas e as normas no Ártico", explicaram.
Segundo Londres, o "fracasso" da Rússia em regressar ao Conselho da OMI surge após o insucesso, em setembro de 2025, em voltar a integrar o Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).
Por outro lado, o Reino Unido realça a condenação formal da OACI, datada de 03 de outubro deste ano, por "interferência com sinais de navegação por satélite na Europa, colocando em risco o tráfego aéreo".
"A Rússia foi expulsa do Conselho da OACI em 2022, na sequência da invasão da Ucrânia e da subsequente apreensão de aeronaves alugadas pelo país", acrescentaram os serviços de informações britânicos.
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