Governo de Hong Kong inspeciona obras de renovação imobiliária
- 27/11/2025
"O Governo mandou inspecionar todos os complexos imobiliários da cidade que estão a passar por grandes reformas, para verificar a segurança dos andaimes e dos materiais de construção", disse John Lee Ka-chiu numa mensagem publicada na rede social Facebook.
O incêndio no complexo residencial Wang Fuk Court, que começou na quarta-feita à tarde, causou pelo menos 44 mortos e 68 feridos, incluindo 16 em estado crítico, disse hoje o corpo de bombeiros de Hong Kong.
As autoridades listaram inicialmente 279 pessoas como desaparecidas, mas o corpo de bombeiros anunciou entretanto ter entrado em contacto com algumas das pessoas referenciadas, sem fornecer um número exato.
A temperatura "está muito elevada e há pisos onde não conseguimos contactar as pessoas que ligaram a pedir ajuda, mas vamos continuar a tentar", assegurou o vice-diretor do corpo de bombeiros, Derek Armstrong Chan.
No local, o fumo negro que se espalhou pela zona começou a diminuir, permitindo aos bombeiros utilizar escadas para combater as chamas, que continuam ativas, sobretudo nos andares mais elevados.
A polícia deteve três homens por suspeita de homicídio involuntário, após a descoberta de materiais inflamáveis deixados durante trabalhos de manutenção que levaram o fogo a propagar-se rapidamente pelos andares de bambu.
Estão mais de 700 bombeiros envolvidos no combate às chamas, além de equipas de socorro e polícia.
O complexo de oito edifícios de 31 andares encontrava-se a ser alvo de reformas na fachada.
Este é já o incêndio mais mortífero da história da cidade. Em 1996, quando Hong Kong ainda era uma colónia britânica, um incêndio num edifício comercial em Jordan, na zona de Kowloon, causou 41 mortos e 81 feridos.
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