Governo de Timor-Leste pronto para oferecer apoio às Filipinas após tufão
- 06/11/2025
"Timor-Leste está profundamente entristecido com a dimensão desta tragédia e com as dificuldades enfrentadas por tantas famílias que perderam entes queridos, casas e meios de subsistência", afirmou o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, numa carta enviada ao Presidente filipino, Ferdinand 'Bongbong' Marcos Jr. e citada num comunicado divulgado à imprensa.
O líder timorense sublinhou também que Timor-Leste "permanece solidário com o povo filipino neste momento de luto e recuperação", reiterando a amizade e cooperação regional.
No mesmo comunicado, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, Agio Pereira, afirmou que as Filipinas enfrentam uma "tragédia de proporções imensas".
"A nossa história e laços de cooperação regional fazem com que a dor das Filipinas também seja a nossa. Estamos prontos a oferecer todo o apoio possível", acrescentou Agio Pereira.
O Presidente das Filipinas declarou hoje o estado de emergência no país, durante uma reunião com as autoridades de resposta a catástrofes para avaliar as consequências do tufão.
A decisão permite ao Governo das Filipinas libertar fundos de emergência mais rapidamente e evitar o açambarcamento de alimentos e a especulação de preços.
De acordo com dados oficiais compilados hoje pela agência de notícias France-Presse, pelo menos 142 pessoas morreram e 127 estão desaparecidas na sequência da passagem do Kalmaegi.
A maioria das vítimas morreu afogada ou ao ser atingida por destroços, na sequência de inundações repentinas e aluimentos de terras causados pelo Kalmaegi, que também destruiu casas e arrastou veículos, disse na quarta-feira o responsável adjunto do Gabinete de Defesa Civil, Bernardo Rafaelito Alejandro.
A devastação provocada pelo tufão afetou quase dois milhões de pessoas e desalojou mais de 560 mil residentes, incluindo quase 450 mil que foram retirados para abrigos de emergência, informou a Defesa Civil.
Cerca de 3.500 passageiros ficaram retidos em quase uma centena de portos devido à proibição de navegação.
Na passagem pelo centro das Filipinas, o Kalmaegi trouxe ventos de 130 quilómetros por hora (km/h) e rajadas de até 180 km/h.
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