Governo do Iémen condena "escalada unilateral" por separatistas
- 08/12/2025
O presidente do Conselho de Liderança Presidencial do Iémen, Al Alimi, rejeitou "categoricamente qualquer ação unilateral que comprometa a legalidade do Estado, prejudique o interesse público ou crie uma realidade paralela à margem das referências nacionais, entre elas a Declaração sobre a Transferência de Poder e o Acordo de Riade", segundo indicou em comunicado nas suas redes sociais.
O presidente do governo iemenita fez estas declarações em Riade durante uma reunião com os embaixadores da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos.
As suas palavras surgem depois de as forças secessionistas do CTS, apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos, terem assumido na quinta-feira o controlo das províncias orientais iemenitas de Al Mahra e Hadramut sem resistência, devido a um acordo com as tropas leais ao Governo internacionalmente reconhecido.
Al Alimi insistiu na necessidade de "as forças trazidas de fora das províncias orientais regressarem aos seus quartéis".
Além disso, no comunicado, acrescentou que a principal batalha do Iémen continua a ser a "restauração completa das instituições estatais e o fim do golpe de Estado" das milícias huthis, apoiadas pelo regime iraniano.
Hadramut, a maior província do Iémen e um importante produtor de petróleo, manteve-se relativamente estável durante grande parte da guerra que começou há uma década entre o Executivo iemenita e os rebeldes houthis, que controlam grande parte do noroeste do país árabe.
Desde 2017, o CTS controla a cidade de Aden, a capital provisória do Iémen após a tomada de Sana pelos huthis.
A rivalidade entre o CTS e o governo internacionalmente reconhecido provocou repetidas crises, confrontos armados e um bloqueio do processo político, uma vez que o Executivo acusou os separatistas de minar a unidade do Estado.
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