Grupo de cidadãos cria iniciativa para Embaló regressar ao poder

  • 05/12/2025

Coordenador dos movimentos sociais que apoiaram a candidatura de Embaló à reeleição nas presidenciais de 23 de novembro, Keita lidera agora a iniciativa "general Umaro Sissoco Embaló riba no ndianta pa kabanta kumpu terra" (general Umaro Sissoco Embaló volta para continuarmos a construir o país).

 

O grupo apresentou-se na quarta-feira, em Bissau, numa conferência de imprensa transmitida pelas redes sociais e, na ocasião, Tanunde Keita exortou os seus membros a absterem-se de atos de violência.

O coordenador da iniciativa criticou o que considera de "incentivo à violência" por parte de "ativistas das redes sociais residentes na Europa".

"Quem apela à violência nas redes sociais, estando na Europa, que venha para cá para ver se o país não tem autoridade", desafiou Tanunde Keita, reafirmando que a sua iniciativa pretende "andar do lado de quem quer construir a Guiné-Bissau".

O ativista disse que o grupo que promove a iniciativa "sabe que não será fácil", mas vai continuar a considerar Umaro Sissoco Embaló o "eterno Presidente" da Guiné-Bissau.

Depois de destituído, Sissoco Embaló saiu de Bissau, em 28 de novembro, para Dacar, no Senegal. Dias depois, deixou aquele país e foi para Brazzaville, no Congo. Nas últimas horas está a ser veiculada nas redes sociais a informação de que viajou, na quarta-feira, para Marrocos.

Um Alto Comando Militar tomou o poder na Guiné-Bissau a 26 de novembro, três dias depois das eleições gerais e presidenciais, e um dia antes da data anunciada pela Comissão Nacional de Eleições para a divulgação dos resultados oficiais.

As eleições gerais, presidenciais e legislativas decorreram sem incidentes e, um dia depois, Fernando Dias, o candidato da oposição, apoiado pelo histórico partido PAIGC, excluído das eleições, reclamou vitória na primeira volta sobre Embaló.

Um tiroteio em Bissau antecedeu a tomada de poder pelos militares, que nomearam o general Horta Inta-A Presidente de transição. Este, nomeou como primeiro-ministro e ministro das Finanças Ilídio Vieira Té, antigo ministro de Embaló.

No sábado, foi empossado um novo Governo de transição, com nomes do executivo deposto e cinco militares entre os 23 ministros e cinco secretários de Estado.

No golpe, o líder do PAIGC, Simões Pereira, foi detido e a tomada de poder pelos militares está a ser denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a divulgação dos resultados eleitorais.

Uma delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reuniu-se, na segunda-feira, com as novas autoridades, em Bissau, e, no final do encontro, foi anunciado que os resultados dos contactos serão apresentados à Cimeira de Chefes de Estado e do Governo daquela organização, a 14 de dezembro, onde será analisada a situação da Guiné-Bissau.

A Comissão Nacional de Eleições informou, entretanto, que não tem condições para anunciar os resultados por, alegadamente, as atas eleitorais e outro equipamento terem sido confiscados e vandalizado por homens armados

A Guiné-Bissau está suspensa da CEDEAO, assim como de outra organização regional, a União Africana.

Leia Também: Chefe da missão da União Africana diz que há "vencedor" na Guiné-Bissau

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2899445/grupo-de-cidadaos-cria-iniciativa-para-embalo-regressar-ao-poder#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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