Hamas acusa Israel de "crime sistemático" após morte de três prisioneiros

  • 05/12/2025

Segundo as informações divulgadas, os prisioneiros, detidos em 2024, são Taysir Saeed al-Abd Sababa, de 60 anos, Jamis Shukri Mer'i Ashur, de 44 anos, e Khalil Ahmad Khalil Haniyeh, de 35 anos, todos habitantes da Faixa de Gaza.

 

As causas das mortes não foram reveladas.

Informações fornecidas pelo Exército israelita às organizações HaMoked, à Comissão para os Assuntos dos Detidos e à PPS indicam que Sababa morreu a 31 de dezembro de 2024, dois meses após ter sido detido; Ashur morreu a 08 de fevereiro de 2024, um dia depois da detenção; e Haniyeh morreu a 25 de dezembro de 2024, quase um ano após a sua captura.

"O anúncio da morte de três prisioneiros nas prisões da ocupação representa mais uma prova da dimensão dos crimes sistemáticos cometidos contra os nossos corajosos prisioneiros", afirmou o grupo radical palestiniano Hamas nos seus canais oficiais, exigindo que Israel revele o paradeiro de detidos desaparecidos e devolva os corpos dos mortos.

De acordo com um relatório recente da organização Médicos pelos Direitos Humanos de Israel (PHRI), pelo menos 98 palestinianos morreram em centros de detenção israelitas desde 07 de outubro de 2023 (data do início da guerra na Faixa de Gaza), dos quais 52 sob custódia militar e 46 em prisões civis.

O Serviço Prisional de Israel tem atualmente 9.206 palestinianos detidos por suspeitas ou condenações relacionadas com segurança, dos quais 3.368 estão em detenção administrativa e 3.389 aguardam julgamento.

Entre os detidos há ainda 350 menores e 48 mulheres.

Organizações israelitas de defesa dos direitos humanos, como a HaMoked, a Associação para os Direitos Civis em Israel e o Comité Público Contra a Tortura, têm alertado que as condições dos presos se deterioraram "drasticamente" desde o início da guerra, denunciando sobrelotação, restrições ao acesso a cuidados médicos e relatos de "violência e humilhação graves".

Estas organizações apresentaram em novembro uma petição ao Supremo Tribunal israelita para exigir a retoma das visitas familiares, alegando que milhares de detidos palestinianos "estão praticamente isolados do mundo exterior, sem contacto com as suas famílias há mais de dois anos".

Leia Também: "Assassínios..." Hamas volta a acusar Israel de violar cessar-fogo

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2899471/hamas-acusa-israel-de-crime-sistematico-apos-morte-de-tres-prisioneiros#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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