Hamas condenou mortes de prisioneiros denunciadas por grupos israelitas

  • 27/11/2025

Para o Hamas, os números referidos pelos grupos de defesa dos direitos humanos israelitas refletem o que considerou "crime organizado que transformou as prisões de Israel em campos de extermínio".

 

Pelo menos 98 palestinianos morreram em prisões israelitas ou sob custódia militar israelita desde 07 de outubro de 2023, de acordo com um relatório efetuado, entre outras, pela organização não governamental israelita Médicos pelos Direitos Humanos de Israel (PHRI).

O organismo foi uma dos primeiros grupos de defesa dos direitos humanos do país a acusar o Governo de Benjamin Netanyahu de cometer "genocídio" na Faixa de Gaza.

O relatório dos Médicos pelos Direitos Humanos de Israel documentou a morte de 94 palestinianos entre outubro e agosto de 2024 (46 em prisões e 52 pessoas que se encontravam sob custódia militar).

Além destas mortes foram registadas pelo menos mais quatro após a conclusão do documento.

A mesma organização referiu que os resultados iniciais das autópsias, divulgadas pelas famílias, juntamente com testemunhos de advogados que visitaram as prisões e informações médicas, apontaram para um "padrão sistemático de violência grave".

Entre os casos encontrados registaram-se traumatismos cranianos, hemorragias internas que, segundo o PHRI revelam negligência médica grave, como desnutrição extrema ou negação de cuidados de saúde.

As várias organizações não governamentais israelitas de defesa dos direitos humanos denunciaram perante as Nações Unidas o uso da tortura pelo Estado de Israel como instrumento de "violência estatal institucionalizada" contra os detidos palestinianos. 

O documento divulgado hoje foi assinado por cinco organizações israelitas: o centro jurídico Adalah, a HaMoked, o Comité Público Contra a Tortura em Israel (PCATI), os Médicos pelos Direitos Humanos em Israel (PHRI) e os Pais Contra a Detenção de Crianças (PACD).

De acordo com o documento, baseado em testemunhos de reclusos e de profissionais de saúde, bem como em visitas a prisões, as organizações não governamentais disseram também que os ataques de outubro de 2023 contra o território israelita serviram de "catalisador" para o agravamento dos atos de tortura e maus tratos.

O Hamas atacou o território israelita no dia 07 de outubro de 2023 tendo feito 1.200 mortos.

A resposta militar de grande escala de Israel contra o enclave costeiro palestiniano fez, segundo o Hamas, mais de 65 mil mortos, a maior parte civis. 

Leia Também: FMI concederá novo programa de ajuda à Ucrânia de mais de 7.000 milhões

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2895440/hamas-condenou-mortes-de-prisioneiros-denunciadas-por-grupos-israelitas#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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