Homem morre após ingerir 33 bebidas alcoólicas. Família processa cruzeiro
- 11/12/2025
A esposa do homem que morreu num cruzeiro da Royal Caribbean, em dezembro do ano passado, moveu uma ação judicial contra a empresa, alegando que lhe foram servidas pelo menos 33 bebidas alcoólicas, de forma negligente. A mulher considerou, além disso, que aquela entidade é responsável pela morte do marido, uma vez que membros da tripulação atiraram-no ao chão e deitaram-se em cima dele.
Connie Aguilar e Michael Virgil, de 35 anos, estavam numa viagem de ida e volta de Los Angeles, nos Estados Unidos, a Ensenada, no México, com vários membros da sua família. Os membros da tripulação do Navigator of the Seas serviram mais de duas dúzias de bebidas ao homem, que se perdeu e ficou agitado por não conseguir encontrar o seu quarto, de acordo com o processo, citado pela Associated Press.
Virgil foi, por isso, imobilizado pelos trabalhadores, que se deitaram em cima de si e comprimiram as suas costas e o tronco, o que lhe dificultou a respiração, alegou Aguilar. Além disso, os tripulantes administraram-lhe um sedativo e atiraram-lhe gás pimenta, a pedido do capitão do navio, provocando-lhe uma paragem cardiovascular que culminou na sua morte.
O médico legista do condado de Los Angeles determinou, inclusive, que a morte de Virgil foi um homicídio, uma vez que a vítima morreu devido aos efeitos combinados da asfixia mecânica, da obesidade, da cardiomegalia de que padecia (tamanho do coração em proporções anormais) e da intoxicação alcoólica.
O processo apontou ainda que os trabalhadores não deveriam de ter servido álcool ao homem, que “exibia sinais evidentes de embriaguez”, e que foram negligentes. A missiva complementou que os navios daquela empresa são projetos para ter pontos de venda de bebidas alcoólicas “em todos os cantos” e que a entidade “faz o possível para incentivar e facilitar o consumo de álcool” a bordo.
A família acusou também o pessoal médico a bordo de não ter formação, experiência e competências, além de não ter treinado adequadamente os membros da tripulação para avaliar quando deveriam de parar de servir um passageiro.





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