Identificado um dos suspeitos do tiroteio em Sydney. Tem 24 anos
- 15/12/2025
Um dos suspeitos do tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, é Naveed Akram, de 24 anos, residente no sudoeste da capital australiana, no bairro de Bonnyrigg.
A informação foi avançada pela televisão australiana ABC, que cita uma fonte policial que falou sob anonimato. A mesma fonte disse ao meio que a casa do suspeito foi alvo de buscas durante a manhã deste domingo, sem especificar, no entanto, se o homem seria o que morreu durante o ataque ou o que foi alvejado e está, neste momento, detido e a ser socorrido pelos serviços de emergência.
Em conferência de imprensa, o diretor da agência de segurança australiana, Mike Burgess, já tinha confirmado que um dos suspeitos era "conhecido" pelas autoridades "mas não numa perspetiva de ameaça imediata", pelo que não era alguém para quem as autoridades estivessem "automaticamente atentas". Não é claro se Burgess se referia ao suspeito sob custódia policial ou ao que morreu durante o ataque.
Recorde-se de que na manhã deste domingo, 12 pessoas morreram num tiroteio na praia de Bondi (uma delas um dos atiradores), e pelo menos, 29 pessoas ficaram feridas.
Durante o ataque, um homem que estava a passar foi filmado a abordar um dos autores do tiroteio, conseguindo retirar-lhe a arma, e virando-a para o atacante. Nas imagens, o suspeito acaba por fugir do local.
O "herói", como foi apelidado, chama-se Ahmed el Ahmed, tem 43 anos, é dono de uma frutaria e tem dois filhos.
Um primo de Ahmed, em entrevista à 7News, revelou que o "herói" tinha sido baleado duas vezes. O estado de saúde do homem não é conhecido para já.
O ataque, que está a ser tratado como "terrorista" contra a "comunidade judaica", aconteceu durante um evento para celebrar a primeira noite do Hanukkah.
"Este foi um ataque dirigido contra os judeus australianos no primeiro dia do Hanukkah, que deveria ser um dia de alegria, uma celebração da fé. Trata-se de um ato de maldade, antissemitismo e terrorismo que atingiu o coração da nossa nação", afirmou o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, frisando que "um ataque contra os judeus australianos é um ataque contra todos os australianos".
Em comunicado, o presidente de Israel, Isaac Herzog, também denunciou o incidente como um "vil ataque terrorista contra os judeus que estavam a acender as primeiras velas" da festa religiosa.
"O nosso coração está com eles. O coração de toda a nação de Israel bate forte neste preciso momento, enquanto rezamos pela recuperação dos feridos, rezamos por eles e rezamos por aqueles que perderam a vida", afirmou num comunicado oficial.
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