Irão. Guarda da Revolução inicia manobras navais e avisa navios dos EUA
- 05/12/2025
Segundo a televisão estatal, estas manobras realçam o "sacrifício e o espírito de resistência" das forças navais do comando da Guarda Revolucionária, "para enfrentarem qualquer ameaça", depois da guerra com Israel, em junho.
As unidades navais "emitiram avisos aos navios norte-americanos na região, transmitindo-lhes uma mensagem firme", indicou a televisão pública iraniana, embora o conteúdo das mensagens não tenha sido divulgado.
As forças militares dos Estados Unidos no Golfo Pérsico não emitiram qualquer comentário.
A Guarda da Revolução destacou também sistemas de defesa antiaérea "com capacidade para detetar alvos aéreos e marítimos com a ajuda da Inteligência Artificial", acrescentaram os 'media' do Estado.
Na quarta-feira, o vice-comandante da Guarda Revolucionária, Ali Fadavi, tinha declarado que "nenhum país pode restringir o papel do Estreito de Ormuz", prometendo que a Guarda Revolucionária protegerá aquela via navegável.
Todos os anos, cerca de 20% das exportações mundiais de petróleo passam pelo Golfo Pérsico e pelo estratégico Estreito de Ormuz.
"A segurança do Golfo Pérsico é a linha vermelha do Irão", acrescentou Fadavi, disso alertando os seus adversários, os Estados Unidos e Israel, que descreveu como "os principais causadores da insegurança global", segundo a agência noticiosa oficial IRNA.
A Guarda Revolucionária apreendeu repetidas vezes petroleiros de pavilhão estrangeiro a navegar no Golfo, o que as autoridades iranianas classificaram como contrabando de combustível.
O ataque surpresa de Israel ao Irão, a 13 de junho, desencadeou um conflito de 12 dias entre os dois países, durante o qual os Estados Unidos também atacaram três importantes instalações nucleares iranianas.
Os bombardeamentos, que fizeram mais de um milhar de mortos, entre os quais altos responsáveis da Guarda Revolucionária, desencadearam uma retaliação do Irão, com ataques de drones e mísseis, que causaram dezenas de mortes em Israel.
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