Irão reforça escolta dos seus navios comerciais em todo mundo
- 30/11/2025
"A missão de escolta dos navios é realizada de forma contínua e em alto mar com grande capacidade", disse o comandante da Marinha, almirante Shahram Irani, citado pela agência IRNA.
O alto oficial militar explicou que anteriormente as escoltas "limitavam-se apenas às águas próximas ao Irão, mas hoje a escolta dos navios iranianos é realizada em todos os cantos do mundo pela Marinha do Exército".
Shahra Irani também destacou a importância da economia marítima para o Irão e o papel da Marinha na proteção das suas rotas comerciais, frisando que a República Islâmica "tem forças de combate destacadas em zonas distantes, como o Extremo Oriente e águas frente ao continente africano".
No sábado, o Irão reincorporou à sua frota o contratorpedeiro Sahand e apresentou a base flutuante Kurdistão, com o objetivo de "fortalecer a sua capacidade de combate naval, expandir o alcance estratégico e melhorar o acesso às águas internacionais".
A Marinha também incorporou novas lanchas rápidas com mísseis, drones e veículos submarinos não tripulados.
O reforço da escolta naval e da sua frota surge dois meses após a restauração das sanções da ONU contra Teerão pelo seu programa nuclear, que permitem a inspeção de navios por parte de Estados terceiros e proíbem o comércio com o país persa.
A reimposição dessas sanções aumentou a tensão entre o Irão, por um lado, e o Ocidente e Israel, por outro, e ocorreu depois das negociações nucleares entre Teerão e Washington terem ficado paralisadas devido à guerra de 12 dias em junho.
Durante o conflito, Israel bombardeou instalações nucleares, militares e civis do Irão, causando a morte de mais de 1.000 pessoas, entre as quais altos oficiais militares e cientistas nucleares.
Teerão, por sua vez, respondeu com o lançamento diário de mísseis e drones contra o território israelita, causando cerca de 30 mortes.
Os Estados Unidos também intervieram no conflito com o bombardeamento das três principais centrais nucleares do país persa, dois dias antes do cessar-fogo.
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