Israel anuncia morte do número dois militar do Hamas em ataque em Gaza
- 14/12/2025
Segundo o gabinete de Netanyahu, Saad - chefe de operações das Brigadas Ezzeldin al-Qassam e braço direito do atual líder militar do Hamas no enclave, Izz al-Din Haddad - foi atingido por um projétil quando seguia num veículo a sudoeste da cidade de Gaza, juntamente com mais três pessoas, que também morreram.
O Governo israelita alega que Saad foi "um dos arquitetos do massacre de 07 de outubro" e que, apesar da trégua em vigor, trabalhava "na reconstrução da organização terrorista, planeando e executando ataques contra Israel e reconstituindo uma força de ataque", em violação dos compromissos assumidos pelo Hamas no âmbito do plano mediado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
Netanyahu argumentou que o ataque foi uma retaliação pela explosão de um engenho improvisado que, na Linha Amarela em Gaza, feriu dois soldados israelitas e que Israel atribui ao Hamas.
O movimento islamita confirmou o ataque ao veículo, descrevendo-o como "um carro civil alvejado pela força aérea sionista", e acusou Israel de procurar "minar e sabotar" o acordo de cessar-fogo.
Num comunicado, o Hamas insiste que o bombardeamento, que segundo jornalistas locais provocou cinco mortos, "reafirma a intenção da ocupação de intensificar as suas violações da trégua".
Fontes médicas em Gaza confirmaram cinco vítimas mortais, mas o Exército israelita ainda não divulgou detalhes sobre as restantes pessoas atingidas.
A imprensa israelita refere que o alvo seria o vice-líder do Hamas em Gaza, Saed Raad, embora não exista confirmação oficial.
O Hamas exige que os mediadores da trégua "tomem medidas imediatas" para travar o que classifica como um "Governo de ocupação fascista" que "não cumpre os seus compromissos e procura destruir o acordo".
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