Jair Bolsonaro saiu da prisão... para ser operado
- 24/12/2025
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro deixou, esta quarta-feira, dia 24 de dezembro, a sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde está detido há mais de um mês. O político volta a ver a liberdade, mas apenas porque será sujeito a uma operação a uma hérnia.
Segundo o Globo, Bolsonaro deixou a sede da PF por volta das 9h30. O ex-presidente, de 70 anos, será admitido na unidade hospitalar ainda esta manhã, para iniciar os procedimentos pré-operatórios.
A cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral está marcada para o dia de Natal e deverá demorar cerca de 4 horas.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que foi quem autorizou a cirurgia do ex-presidente, estabelece uma série de regras para o internamento e a segurança do ex-presidente durante o período do procedimento cirúrgico.
Este estará sob vigilância durante 24 horas por dia, mantendo, no mínimo, dois polícias federais na porta do quarto do hospital. Estima-se que após cirurgia, Bolsonaro tenha de ficar uma semana internado no hospital.
No seu quarto, está proibida a entrada de computadores, telemóveis ou quaisquer dispositivos móveis. Michelle Bolsonaro, sua esposa, tem autorização para acompanhar o marido durante todo o internamento, sendo que outras visitas terão de ser previamente autorizadas por fontes judiciais, refere a CNN Brasil.
Supremo brasileiro autorizou cirurgia
O ex-presidente brasileiro foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal a ser transferido na véspera de Natal para ser submetido no dia 25 de dezembro a uma cirurgia para corrigir duas hérnias inguinais.
A autorização foi concedida pelo juiz Alexandre de Moraes, relator do processo no qual o ex-Presidente foi condenado a mais de 27 anos de prisão por ter atentado contra o Estado democrático de direito.
Alexandre de Moraes frisou que, durante a transferência para o hospital DF Star, em Brasília, no dia 24 de dezembro, quarta-feira, Bolsonaro deverá ser escoltado "de forma discreta" por agentes da Polícia Federal.
"A Polícia Federal terá que oferecer completa vigilância e segurança ao custodiado durante a sua permanência, bem como ao hospital, e manter equipas de plantão", lê-se na decisão.
O ex-chefe de Estado, que governou o Brasil entre 2019 e 2022, sofre há meses de vários problemas de saúde, entre eles vómitos, tonturas e crises de soluços, perturbações derivadas da facada que lhe foi infligida durante a campanha eleitoral de 2018.
[Notícia atualizada às 13h03]
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