Japão acusa aviação chinesa de atos hostis perto de Okinawa
- 07/12/2025
O ministro da Defesa do Japão, Shinjiro Koizumi, afirmou hoje que aviões militares chineses tinham bloqueado os radares na véspera sobre caças japoneses ao largo da ilha de Okinawa, e denunciou incidentes "perigosos e extremamente lamentáveis".
Tóquio enviou a Pequim "um protesto enérgico" após os incidentes em causa, que não causaram vítimas nem danos, disse Koizumi numa conferência de imprensa não agendada, organizada esta manhã.
Segundo o ministro, o confronto ocorreu em alto mar, a sudeste da ilha japonesa de Okinawa, no extremo sul do arquipélago japonês.
"Um caça J-15 lançado do porta-aviões da marinha chinesa Liaoning ligou intermitentemente o seu radar" para visar um caça japonês F-15 que veio interceptá-lo, indicou o ministério num comunicado.
Um incidente semelhante, envolvendo outro avião chinês proveniente do Liaoning e também outro avião japonês, ocorreu cerca de duas horas mais tarde, acrescentou o ministério, denunciando "um ato perigoso que excede o necessário para a segurança dos voos".
O "bloqueio" é a ação pela qual o radar de um avião militar deixa de simplesmente varrer o céu e começa a seguir um alvo específico, com o objetivo de obter uma solução de tiro. Os caças modernos dispõem de sistemas que permitem detectar quando são alvos desse procedimento.
As relações entre Pequim e Tóquio ficaram particularmente tensas desde que a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sugeriu em novembro em declarações no Parlamento que seu país poderia intervir militarmente em caso de um ataque da China a Taiwan, cuja soberania é reivindicada por Pequim.
Desde então, ocorreram vários incidentes envolvendo navios japoneses e chineses no Mar da China Oriental, perto das ilhas Senkaku --- chamadas Diaoyu pelos chineses --- administradas por Tóquio, mas reivindicadas por Pequim.
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