Líder da revolta estudantil no Bangladesh morreu no hospital
- 19/12/2025
"Apesar dos esforços dos médicos (...) o senhor Hadi não resistiu aos ferimentos", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
Vários indivíduos mascarados abriram fogo contra Sharif Osman Hadi, no dia 15 de dezembro, em Dhaka.
Gravemente ferido na cara, foi evacuado para Singapura para tratamento.
Sharif Osman Hadi foi uma figura proeminente nos protestos estudantis contra a primeira-ministra Sheikh Hasina, em 2024.
Era candidato nas eleições parlamentares de 12 de fevereiro de 2025, as primeiras desde a queda da ex-primeira-ministra Sheikh Hasina, em agosto de 2024, após várias semanas de manifestações violentas.
Mais de 127 milhões de eleitores foram convocados às urnas no dia 12 de fevereiro para eleger um total de 350 membros do parlamento e votar reformas destinadas a reforçar a democracia.
A situação política continua muito tensa no Bangladesh desde a queda de Hasina, cujo partido, a Liga Awami, foi banido pelas autoridades.
Sharif Osman Hadi é considerado um crítico da Índia, onde Sheikh Hasina, conhecida como "dama de ferro", vive exilada.
Sheikh Hasina foi condenada à morte à revelia no mês passado por alegadamente ter ordenado às forças de segurança que disparassem contra multidões em 2024, acusação que nega veementemente. Segundo a ONU, os distúrbios fizeram pelo menos 1.400 mortos, a maioria civis.
Mohammed Yunus, Prémio Nobel da Paz e chefe do Governo desde o verão de 2024, afirmou na segunda-feira que o ataque contra Hani foi premeditado.
"O objetivo dos conspiradores é interromper as eleições", alertou.
A polícia divulgou fotografias de dois suspeitos e ofereceu uma recompensa de 5 milhões de taka (aproximadamente 35 mil euros) por informações que levem à sua detenção.
Leia Também: UE destina 29 milhões para crises humanitárias em Myanmar e dos Rohingya





.jpg)






















































