Milhares choram vítimas de ataque antissemita na praia de Bondi

  • 21/12/2025

A concentração -- que, segundo a agência AP, juntou dez mil pessoas -- foi convocada para recordar as 15 pessoas mortas por dois homens armados quando participavam na festividade judaica Hanukkah e para pressionar o governo australiano a agir contra o antissemitismo e a apertar o controlo das armas.

 

Imagens das 15 vítimas, entre os 10 e os 87 anos, foram projetadas e o imigrante sírio Ahmed al-Ahmed, considerado um herói por ter lutado com um dos atacantes, que o baleou, enviou uma mensagem a partir do hospital.

A comunidade judaica de Sydney e os milhares de pessoas que a ela se juntaram acenderam velas em memória das vítimas e observaram um minuto de silêncio às 18:47 (hora australiana), para recordar o exato momento em que o massacre ocorreu.

As televisões e rádios de toda a Austrália também ficaram em silêncio.

O primeiro-ministro, Anthony Albanese, os anteriores chefes de governo John Howard e Scott Morrison e o governador-geral Sam Mostyn, que representa o rei Carlos II, chefe de Estado da Austrália, juntaram-se à cerimónia.

A multidão vaiou Albanese quando se apercebeu de que estava presente, enquanto a líder da oposição, Sussan Ley, que prometeu reverter a decisão tomada pelo governo australiano, este ano, de reconhecer o Estado da Palestina, foi aclamada.

Anthony Albanese vaiado em homenagem às vítimas do ataque em Sydney

Anthony Albanese vaiado em homenagem às vítimas do ataque em Sydney

Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, foi vaiado durante uma cerimónia de homenagem às vítimas do atentado terrorista na praia de Bondi, em Sydney. Às 18h47 locais, hora em que aconteceu o tiroteio, foi feito um minuto de silêncio.

Notícias ao Minuto | 12:09 - 21/12/2025

O primeiro-ministro australiano já ordenou uma auditoria ao funcionamento da polícia e dos serviços secretos e garantiu que o governo vai verificar se dispõe das estruturas adequadas "para proteger os australianos após o terrível ataque terrorista antissemita".

O parlamento do estado de Nova Gales do Sul vai reunir-se na segunda-feira para debater novas leis sobre discurso de ódio e porte de armas.

O ataque terrorista de domingo foi atribuído a dois homens, pai e filho, o primeiro abatido no local pela polícia.

A polícia australiana apresentou 59 acusações, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, contra Naveed Akram, o atacante sobrevivente, de 24 anos.

O acusado ficou sob custódia policial no hospital onde permanece internado com ferimentos graves, depois de ter saído do estado de coma.

O grupo terrorista Estado Islâmico celebrou o facto de ter inspirado os dois homens a atacarem a comunidade judaica de Sydney, mas não reivindicou a autoria do que foi o pior incidente do género na Austrália em várias décadas.

O ataque, que durou cerca de nove minutos, matou 15 pessoas, com idades entre os 10 e os 87 anos, e feriu outras 42, 13 das quais continuam hospitalizadas, segundo o departamento de saúde australiano.

Leia Também: "Herói" de ataque em Sydney recebe cheque de 1,4 milhões de euros. Veja

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2908023/milhares-choram-vitimas-de-ataque-antissemita-na-praia-de-bondi#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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