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Mulher raptada em criança encontrada 42 anos depois. Não sabia de nada
- 18/12/2025
Uma mulher que foi sequestrada, nos Estados Unidos da América, quando tinha apenas três anos foi encontrada viva, bem de saúde, e sem saber aquilo que lhe acontecera em criança.
Michelle Marie Newton foi dada como desaparecida, pela primeira vez, a 2 de abril de 1983. A sua mãe, Debra Newton, alegou que as duas iam mudar de casa de Kentucky para a Georgia "porque tinha arranjado um novo emprego e queria dar um novo lar à família". Porém, deixou o pai da menina sem qualquer informação acerca do seu paradeiro, tendo esta permanecido em parte incerta durante 42 anos.
Cresceu sem saber quem era
A mulher, hoje com 46 anos, cresceu a achar que tinha outro nome.
O pai, Joseph, diz que a última vez que teve contacto com as duas mulheres foi em 1985, tendo as buscas pelas duas se mantido abertas até 2000, altura em que as autoridades deixaram de conseguir falar com Joseph. E cinco anos depois, a mulher foi retirada da lista de crianças dadas como desaparecidas.
O caso acabou por ser reaberto em 2016, noticia o NY Post, a pedido de um familiar da criança, mas sem haver grandes novidades. Isso mudou, este ano, quando as autoridades receberam informações através da página Crime Stoppers. Essas novidades levaram-nos até à casa de Debra, em The Villages, na Florida, no dia 24 de novembro.
Detenção foi filmada
O momento foi captado em imagens por câmaras usadas pela polícia e onde é possível ver um carro a aproximar-se da entrada da casa de Debra. Ao ver, uma vizinha brincou, afirmando que vinha atrás de Sharon, o que originou gargalhadas. Porém, a polícia viria a informá-la que "estamos aqui por causa de si". Pode assistir ao momento no vídeo acima.
Depois disso, as autoridades aproximaram-se de Michelle, informando-a de que ela não era quem pensava ser e eventualmente conseguiram reunir a mulher com o seu pai.
"Não trocaria este momento por nada. Foi como vê-la pela primeira vez depois de ter nascido. Parecia um anjo", afirmou o homem.
Já Debra que chegou a estar numa lista de pessoas mais procuradas pelo FBI por ser responsável por um rapto parental, foi detida e acusada de interferência na custódia, de acordo com o Ministério Público do Condado de Jefferson. Acabou por ser libertada após o pagamento de uma fiança.
A sua filha, até ao momento, mostrou-se imparcial em relação ao conflito do pai e mãe, afirmando que o que se passou não a coloca contra a mãe por quem, naturalmente, nutre uma relação de carinho há várias décadas.
"A minha intenção é apoiar os dois nesta situação e tentar orientá-los e ajudá-los a encerrar este capítulo, para que todos possamos seguir em frente", afirma.
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