"Não tenho nada a ver com Jeffrey Epstein. Era pervertido", reitera Trump
- 19/11/2025
"Não tenho nada a ver com Jeffrey Epstein. Expulsei-o do meu clube há muitos anos porque achava que ele era um pervertido doente e, bem, eu estava certo", disse Donald Trump a jornalistas na Casa Branca ao receber o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.
As palavras de Trump surgiram pouco antes de a Câmara dos Representantes votar um projeto de lei que pode forçar o Departamento de Justiça a divulgar os ficheiros do caso Epstein, um esforço que a Casa Branca tentou travar durante meses, mas que agora Donald Trump diz que apoia.
Já os democratas no Congresso afirmaram hoje que, se o Presidente norte-americano realmente quisesse divulgar os arquivos do criminoso sexual condenado, já o teria feito, porque "é evidente" que o Departamento de Justiça, que detém o material, está a agir como um "fantoche" de Donald Trump.
"Se o Presidente Trump quisesse divulgar os arquivos de Epstein, poderia fazê-lo amanhã. No entanto, optou por não fazê-lo", disse Pete Aguilar, líder do 'Caucus' Hispânico Democrata na Câmara dos Representantes, durante uma conferência de imprensa antes da votação do projeto de lei que obrigaria o Departamento de Justiça a divulgar os documentos da investigação federal sobre Epstein.
Trump, que mantinha amizade com Epstein e até então havia instado os republicanos a votarem contra o projeto, mudou de posição no fim de semana, encorajando os membros do seu partido a apoiar a lei e indicando que está disposto a assiná-la, um passo essencial para a implementação da mesma.
Essa mudança de postura, que democratas acreditam dever-se ao facto de Trump não querer ser visto como um "perdedor" no Congresso, coincide com o aumento da pressão pública após a divulgação, na semana passada, de cerca de 23.000 arquivos sobre o caso, incluindo os e-mails de Epstein, sugerindo que o agora Presidente tinha conhecimento das suas atividades criminosas.
A votação, agendada para a tarde de hoje em Washington, ocorrerá depois de 218 parlamentares republicanos e democratas terem assinado uma moção para forçar o líder da maioria na Câmara dos Representantes, Mike Johnson, a convocar a votação.
Os democratas esperam que a votação seja aprovada e afirmaram que "os republicanos estão cansados de defender a pedofilia que Epstein representava".
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