NATO avisa aliados: "Somos o próximo alvo da Rússia"

  • 12/12/2025

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, exortou, esta quinta-feira, os aliados a intensificarem os esforços de defesa para impedir uma guerra com a Rússia. "Somos o próximo alvo da Rússia. Receio que muitos estejam silenciosamente complacentes. Muitos não sentem a urgência. E muitos acreditam que o tempo está do nosso lado. Não está. A hora de agir é agora", disse Rutte numa conferência de imprensa em Berlim, na Alemanha, esta quinta-feira.

 

Segundo o mesmo responsável "o conflito está à nossa porta" e "temos de estar preparados".

"A Rússia trouxe a guerra de volta à Europa", afirmou, em declarações citadas pela Reuters, acrescentando ainda que o início de uma guerra em território europeu pode arrancar nos próximos "cinco anos".

O conflito que prevê que o que se avizinha poderá ser "à escala da guerra que os nossos avós e bisavós tiveram de enfrentar".

Rússia continuará a ofensiva até alcançar os seus objetivos

As declarações de Rutte acontecem na mesma semana em que o presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que a Rússia continuará a ofensiva militar na Ucrânia até alcançar os seus objetivos, incluindo a conquista da região do Donbass, que classificou como "território histórico russo".

Numa teleconferência com membros do Conselho de Direitos Humanos ligado ao Kremlin, Putin disse que a Rússia procura pôr fim ao conflito, mas que tem sido empurrada a continuá-lo para cumprir os objetivos da chamada "operação militar especial".

"Vamos certamente levar este problema à sua conclusão lógica, até que os objetivos sejam alcançados", afirmou o líder russo.

Zelensky pressionado para assinar acordo

Também esta semana, Trump voltou a pressionar Zelensky para assinar a proposta com “20 pontos para o fim da guerra” inicialmente vista como favorável aos interesses de Moscovo, mas que foi entretanto sujeita a uma revisão de Kyiv.

A proposta inicial dos Estados Unidos incluía a cedência de territórios ucranianos à Rússia que ainda não tinham sido conquistados e que era considerada por Kyiv e pelos seus aliados europeus como particularmente favorável a Moscovo.

A União Europeia não só criticou estas propostas, como também lamentou a exclusão do bloco comunitário europeu de todo o processo que possivelmente desenhará a arquitetura de segurança da Europa nos próximos anos.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na terça-feira que o plano foi dividido em três documentos: um acordo-quadro de 20 pontos, um documento sobre garantias de segurança e outro sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra.

NATO e UE unidas no apoio à Ucrânia

As autoridades ucranianas e russas encontraram-se com as de Washington em várias ocasiões e a Casa Branca está a redesenhar o plano de paz, mas a UE continua a ser excluída.

Em simultâneo, os países da União Europeia têm duas semanas para chegar a acordo sobre o financiamento para a Ucrânia para 2026 e 2027. Em cima da mesa está uma proposta apresentada na última quarta-feira pela Comissão Europeia com um enquadramento legal para a utilização dos recursos russos em território da UE que estão imobilizados por causa das sanções.

Dos 27 Estados-membros da UE, 23 são também membros da NATO e tanto a UE como a Aliança Atlântica concordaram em reforçar as sinergias em matérias de defesa e apoio à Ucrânia.

[Notícia atualizada às 14h43]

Leia Também: Zelensky em Bruxelas para reunião com Rutte, Costa e von der Leyen

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2902805/nato-avisa-aliados-somos-o-proximo-alvo-da-russia#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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