NATO reafirma apoio a Kyiv em reunião de emergência após ataques russos

  • 01/09/2025

As autoridades ucranianas, representadas pelo vice-ministro da Defesa, Serhiy Boyev, e o vice-ministro do Interior, Oleksii Serhieiev, informaram detalhadamente os aliados sobre a atual situação de segurança, a avaliação das táticas da Rússia e os seus planos futuros, divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, em comunicado.

 

Oleksii Serhieiev relatou as consequências dos recentes ataques russos contra a Ucrânia, incluindo o número de mortos e feridos, bem como a extensão da destruição das infraestruturas, pode ler-se sobre a reunião extraordinária que decorreu no formato do Comité de Assuntos Políticos, na sede da NATO em Bruxelas.

Na madrugada de quinta-feira, ataques russos mataram 25 pessoas na capital Kyiv, incluindo quatro crianças.

Segundo números hoje divulgados pelo Comando da Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia no Telegram, no mês passado, as unidades de defesa aéreadestruíram 6.346 alvos aéreos, incluindo cinco mísseis balísticos aéreos Kh-47M2 Kinzhal, 55 mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh-55SM, 20 mísseis balísticos Iskander-M/KN-23, 20 mísseis de cruzeiro Kalibr, além de outros mísseis e 'drones'.

Já Serhiy Boyev informou os aliados que a Rússia está "a aumentar significativamente a sua produção de armas, em particular mísseis de cruzeiro, drones e artilharia".

"Assinalou ainda que a Coreia do Norte e o Irão continuam a prestar assistência substancial à Rússia, destacando as implicações da guerra da Rússia contra a Ucrânia para a segurança global", vincou ainda.

Kyiv apelou ainda aos Estados-membros da NATO, onde se inclui Portugal, para que prestem "a assistência necessária para o reforço da defesa aérea da Ucrânia, em particular o sistema Patriot e os seus mísseis", e ainda para "a necessidade de mísseis de longo alcance".

"Os aliados foram também instados a aumentar o investimento na indústria de defesa da Ucrânia, particularmente na produção de drones. Com financiamento suficiente, a Ucrânia poderia aumentar significativamente a sua capacidade de produção", frisou a diplomacia ucraniana.

De acordo com a mesma nota, os aliados condenaram "veementemente os ataques maciços da Rússia contra cidades, instalações civis e civis ucranianos, sublinhando que tais ações demonstram claramente a falta de desejo da Rússia pela paz".

"Sublinharam ainda a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia e garantiram que continuarão a apoiar a Ucrânia e a trabalhar para garantir o fornecimento sustentável e atempado de armas essenciais à Ucrânia", pode ler-se.

Os Estados-membros da NATO abordaram ainda a importância de proteger a infraestrutura energética da Ucrânia com a aproximação do inverno, acrescentando que vão "prestar o apoio necessário".

A Rússia lançou sua invasão à Ucrânia em fevereiro de 2022, o pior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, que deixou dezenas, senão centenas, de milhares de mortos em ambos os países.

Leia Também: Captura de localidade em Donetsk à Rússia reivindicada por Kyiv

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2846790/nato-reafirma-apoio-a-kyiv-em-reuniao-de-emergencia-apos-ataques-russos#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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