Nenhum país tem legitimidade para atacar Taiwan, diz primeiro-ministro
- 04/11/2025
 
O Governo deseja unir-se ao povo para fortalecer Taiwan e garantir que ninguém tenha o direito nem a capacidade de invadi-la", disse Cho Jung-tai, citado pela agência de notícias pública taiwanesa CNA, sublinhando que a República da China -- nome oficial de Taiwan -- é um "Estado soberano e independente".
As declarações surgem dias depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter assegurado que a China não atacará Taiwan enquanto ele estiver na Casa Branca, evocando conversas passadas com o homólogo chinês, Xi Jinping.
"Xi disse abertamente, e o seu pessoal também, que 'nunca faríamos nada enquanto o Presidente Trump for Presidente', porque sabem quais seriam as consequências", afirmou o líder norte-americano, em entrevista ao programa 60 Minutos da emissora CBS.
Trump recusou-se, no entanto, a revelar que tipo de resposta daria caso a China invadisse Taiwan: "Não quero ser um daqueles tipos que dizem exatamente o que acontecerá. A outra parte sabe o que pode acontecer".
Os dois líderes reuniram-se recentemente na Coreia do Sul, mas evitaram abordar diretamente a questão de Taiwan, segundo o próprio Trump.
Os Estados Unidos são o principal fornecedor de armamento de Taiwan e, embora não mantenham relações diplomáticas com Taipé, mantêm uma política ambígua de possível intervenção em caso de agressão por parte da China.
Pequim considera Taiwan uma "parte inalienável" do seu território e não exclui o uso da força para alcançar o que considera ser a reunificação.
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