Netanyahu e Trump reúnem-se no dia 29: "Discutirão os próximos passos"
- 09/12/2025
Na reunião de dia 29, Netanyahu e Trump "discutirão os próximos passos e fases, bem como a força internacional de estabilização", referiu o porta-voz do Governo israelita, Shosh Bedrosian, ao jornal Times of Israel, segundo a agência EuropaPress.
O Governo israelita escusou-se a confirmar outros dados divulgados pelo canal de televisão N12, como uma viagem de oito dias com até duas reuniões entre Netanyahu e Trump, durante uma visita do primeiro-ministro israelita aos Estados Unidos.
Segundo o canal N12, os Estados Unidos têm envidado esforços para que o presidente egípcio, Abdelfatá al Sisi, possa participar no encontro, como mediador internacional e vizinho de Gaza.
O mesmo canal noticiou que, durante a visita, o primeiro-ministro israelita também deverá reunir-se com o vice-presidente norte-americano, JD Vance, o secretário de Estado, Marc Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth.
Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas têm-se acusado quase diariamente de violar o cessar-fogo na Faixa de Gaza, o que deixa prever dificuldades para a concretização do plano do presidente norte-americano para pôr fim à fase mais recente do conflito israelo-palestiniano.
Esta foi desencadeada por ataques a Israel, liderados pelo Hamas, em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
A retaliação de Israel provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170 mil feridos, a maioria dos quais civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), considerados credíveis pela Organização das Nações Unidas (ONU).
No âmbito do acordo alcançado em outubro passado, que permitiu um cessar-fogo em Gaza, o Hamas deveria ainda entregar a Israel os cadáveres de duas pessoas feitas reféns durante os ataques de 07 de outubro de 2023.
Trata-se da primeira fase de uma proposta dos Estados Unidos para o futuro da Faixa de Gaza.
A aplicação do acordo incluiu um cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro e a libertação dos 20 reféns vivos e a entrega de 30 dos reféns mortos.
Além disso, Israel libertou cerca de dois mil palestinianos que tinha nas prisões do país e entregou cerca de 350 cadáveres de palestinianos que retinha desde os ataques e a posterior ofensiva contra Gaza.
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