Netanyahu preside à comissão de inquérito sobre ataques do Hamas
- 18/12/2025
O governante tinha-se oposto à criação da referida comissão, durante os mais de dois anos que tem durado a ofensiva israelita sobre a Faixa de Gaza, apesar da maioria da população o exigir, segundo diversos estudos de opinião.
O governo israelita anunciou em novembro a criação de uma comissão independente de inquérito, sem ser estatal, as quais são nomeadas pelo presidente do Supremo Tribunal israelita.
Assim, será o chefe do governo que terá a prerrogativa da nomeação dos membros do executivo que vão determinar os prazos e o objeto do inquérito.
O "Conselho de Outubro", que reúne familiares e amigos das vítimas do atentado terrorista criticaram em comunicado a decisão: "o Governo continua a cuspir na cara das famílias enlutadas (...), uma vergonha que será lembrada por gerações e gerações".
"Vocês, sujeitos desta investigação, não devem obstruí-la nem encobrir a verdade. Vocês declararam guerra contra nós, contra a memória de nossos entes queridos e contra o futuro de nossos filhos", acusaram.
Recentemente, foi anunciado que o ministro da Justiça, Yariv Levin, vai liderar a equipa ministerial, juntamente com os colegas de governo de extrema-direita Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, entre outros.
Na passada semana, o ministro da Defesa, Israel Katz, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Eyal Zamir, concordaram em fundir as investigações que ambos ordenaram sobre as falhas de segurança de 07 de outubro de 2023.
A decisão foi tomada após outra equipa de ex-oficiais de alta patente, liderada pelo general Sami Turgeman ter analisado as investigações internas das Forças da Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) sobre os erros que terão sido cometidos antes e durante os ataques que mataram 1.200 pessoas e fizeram outras 251 reféns do Hamas.
As conclusões foram que muitas das investigações foram inadequadas e também ficaram por verificar diversas questões, incluindo relatórios de inteligência sobre o plano de ataque do Hamas, conhecido como "Muralhas de Jericó".
Em seguida, em novembro, Zamir exonerou vários generais e oficiais da reserva militar, responsabilizando-os pessoalmente pelo fracasso militar de 07 de outubro.
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