Novo balanço aponta para quase mil mortos nas inundações da Indonésia
- 08/12/2025
Além dos 961 mortos registados há 293 pessoas que continuam desaparecidas após a catástrofe natural que atingiu três províncias da ilha de Sumatra, destruindo várias casas, vias de comunicação e infraestruturas públicas, precisou a Agência Indonésia de Gestão de Catástrofe (BNPB).
No total, mais de 1.800 pessoas morreram na Indonésia, no Sri Lanka, na Malásia, na Tailândia e no Vietname, na sequência de uma série de tempestades tropicais e chuvas de monção que provocaram deslizamentos de terra e inundações repentinas.
O custo da reconstrução nas três províncias de Sumatra pode chegar ao equivalente a 3,1 mil milhões de dólares, informou no domingo à noite Suharyanto, chefe da agência BNPB.
A província de Aceh, no extremo ocidental de Sumatra, já fortemente afetada pelo tsunami de dezembro de 2004, é a região mais atingida e centenas de milhares de pessoas foram deslocadas.
A província "carece de tudo, especialmente de pessoal médico. Faltam-nos médicos", declarou o governador de Aceh, Muzakir Manaf, no domingo à noite aos jornalistas.
"Os medicamentos são importantes. Os produtos de primeira necessidade também", acrescentou.
No distrito de Pidie Jaya, em Aceh, quatro elefantes de um centro de treino vizinho foram mobilizados para ajudar a limpar os detritos deixados pelas águas.
As tempestades tropicais e chuvas de monção que atingiram esta região da Ásia na semana passada mataram cerca de 1.800 pessoas na Indonésia, Sri Lanka, Malásia, Tailândia e Vietname.
Grande parte da Ásia está atualmente a atravessar a época alta da monção, indispensável para o cultivo de arroz, mas também frequentemente responsável por inundações.
Segundo os especialistas, as alterações climáticas provocam episódios de chuva mais intensos, uma vez que uma atmosfera mais quente contém mais humidade e as temperaturas mais elevadas nos oceanos podem amplificar as tempestades.
Na Indonésia, ecologistas, especialistas e até mesmo o governo salientaram a responsabilidade da desflorestação nas cheias repentinas e nos deslizamentos de terra em Sumatra.
A fome e a dificuldade da ajuda humanitária em alcançar regiões remotas de Aceh podem fazer com que o número de mortes aumente, alertou o governador da província, Muzakir Manaf.
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