Padre criticado durante missa por colocar bandeira LGBT no altar
- 18/11/2025
O uso de uma bandeira LGTBI no altar da igreja Santa María la Real, em Sevilha, Espanha, está a gerar polémica nas redes sociais.
Durante uma cerimónia religiosa nesta Igreja, um membro da associação católica Orate levantou-se para repreender o padre.
Segundo revela o jornal espanhol ABC, este grupo católico tinha pedido para que fosse realizada uma missa fúnebre "pelos jovens falangistas" que morreram na Guerra Civil.
Falangistas, sublinhe-se, são aqueles que aderiram à ideologia e aos movimentos da Falange Espanhola, um partido político nacional-sindicalista espanhol.
Apesar do pedido ter sido inicialmente aceite, a Igreja acabou por voltar atrás com a sua decisão, por perceber que se tratava de um evento político.
Depois disso, o espaço religioso acolheu uma missa em prol da causa LGTBI, momento em que cocou uma bandeira no seu altar.
Um dos jovens que pertencem à Associação Orate decidiu interromper a celebração para acusar o padre Francisco Javier Rodríguez de ser "traidor" e criticar o facto de estar a promover a "vida em pecado". O religioso, em resposta, lembrou-lhe que estava na casa de Deus, num espaço que promove a paz.
A associação Orate enviou uma carta ao Arcebispado e ao Vaticano, denunciando "abusos litúrgicos" na missa, devido à forma como dizem que ela foi realizada. Na carta, pedem que os factos sejam investigados e que sejam tomadas medidas.
A Orate denomina-se como um grupo "católico que defende e promove a identidade e a tradição católica de Espanha através da fé, da ação e do testemunho público".
Assista ao momento do confronto na galeria de vídeo disponibilizada acima.
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