Papa pede "diálogo" para resolver tensões entre EUA e Venezuela
- 05/11/2025
Ao ser questionado pelos jornalistas sobre os mais recentes ataques de Forças Armadas dos Estados Unidos na zona e sobre a crescente tensão entre Caracas e Washington, depois de o presidente americano, Donald Trump, ter assegurado no domingo que "não acredita" que os Estados Unidos vão entrar em guerra com a Venezuela, Leão XIV afirmou que "o mais importante é procurar o diálogo".
Na sua aparição aos jornalistas, ao sair da sua residência em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, o pontífice também se referiu à situação no Médio Oriente, onde salientou que a paz "é muito frágil" e deve basear-se na "justiça de todos os povos".
"Graças a Deus, pelo menos a primeira fase do acordo de paz continua em frente, mas é muito frágil. É necessário ver como avançar para a segunda parte, abordar o tema do governo e garantir os direitos de todos", explicou.
"O tema da Cisjordânia é complexo: Israel tinha dito uma coisa e depois, por vezes, faz outra. Devemos tentar trabalhar juntos pela justiça e por todos os povos", concluiu.
Leão XIV aproveitou também hoje, Dia das Forças Armadas em Itália, para felicitar os militares e lembrar que "os países têm o direito de ter Forças Armadas para defender a paz, para construir a paz".
Durante o mesmo encontro informal com jornalistas, o papa foi questionado sobre o desmoronamento parcial de uma torre medieval em Roma, na última segunda-feira, durante alguns trabalhos de restauro, no qual morreu um operário.
O papa destacou que "é um direito do ser humano ter um trabalho digno", que lhe permita "ganhar o seu sustento para o bem da família" e expressou a sua preocupação com "a segurança laboral, um tema que não afeta apenas a Itália, mas o mundo inteiro".
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