"Patriotas". Trump reúne-se com família de Guarda Nacional baleado
- 06/12/2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve reunido com a família de Andrew Wolfe, o militar da Guarda Nacional baleado, na semana passada, perto da Casa Branca, em Washington DC.
"A grande família de Andrew Wolfe - o nosso maravilhoso Guarda Nacional que ficou gravemente ferido quando protegia a capital dos Estados Unidos da América. Está num processo de recuperação. Os seus pais, irmão e todos os seus amigos estão a rezar. Acabei de conhecê-los na Sala Oval. São patriotas americanos fantásticos", disse Donald Trump, citado numa publicação da Casa Branca.
Recorde-se que, na quarta-feira, o governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, adiantou, numa conferência de imprensa, que Andrew Wolfe, de 24 anos, estava a apresentar melhorias. No entanto, continuava em estado crítico,
"O Andrew ainda está a lutar pela vida. Precisa que rezem por ele", disse o governador.
“The great family of Andrew Wolfe — Our wonderful National Guardsman who was badly injured protecting the Capital of the United States of America. He is in the process of healing. His parents, brother, and all of his friends are praying. I just met them in the Oval Office — They… pic.twitter.com/KEiUZbLiv1
— The White House (@WhiteHouse) December 5, 2025
Andrew Wolfe e Sarah Beckstrom foram baleados, na quarta-feira passada, dia 26 de novembro, enquanto faziam uma patrulha perto da Casa Branca. Sarah Beckstrom, de 20 anos, tinha-se voluntariado para trabalhar na noite antes do feriado da Ação de Graças e acabou por ser alvejada fatalmente num ataque direcionado.
Beckstrom era militar da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental e estava destacada em Washington DC em missão de segurança.
Era descrita como "uma pessoa jovem, bonita e muito respeitada, que iniciou o seu serviço em junho de 2023, notável em todos os aspetos, acaba de morrer. Já não está entre nós", afirmou Trump.
Era também considerada uma pessoa atenciosa e muito próxima da sua família, que tinha o sonho de ingressar no FBI.
Suspeito de tiroteio diz que é inocente
O homem acusado de disparar contra dois agentes da Guarda Nacional dos EUA, matando um, declarou-se, na terça-feira, inocente. A decisão foi transmitida através de um videochamada, dado que o suspeito, Rahmanullah Lakanwal, está hospitalizado.
O suspeito de 29 anos e natural do Afeganistão, foi também atingido por disparos durante o tiroteio que aconteceu a semana passada junto à Casa Branca, em Washington DC.
Para além de enfrentar uma acusação de homicídio em primeiro grau, o homem é também acusado de acusado de agressão com intenção de matar estando armado, porte de arma de fogo e porte de arma de fogo durante um crime violento. A todos as acusações respondeu que era inocente.
Quem é Rahmanullah Lakanwal?
Segundo o que explicou um familiar de Rahmanullah Lakanwal, o homem chegou aos Estados Unidos em setembro de 2021,, depois de servir no exército afegão durante dez anos ao lado das Forças Especiais dos EUA. Vivia em Bellingham, Washington, com a mulher e os cinco filhos.
A CIA confirmou que Lakanwal trabalhou para o governo dos Estados Unidos como membro de uma força parceira que atuava em Kandahar, a segunda maior cidade do Afeganistão, depois de Cabul. Os serviços que prestou para o governo norte-americano acabaram em 2021, depois da saída das tropas dos EUA do Afeganistão.
Foi o presidente dos EUA, Donald Trump, que na quinta-feira, dia seguinte ao ataque, confirmou a morte da agente.
Pam Bondi, procuradora-geral dos Estados Unidos, admitiu que o Departamento de Justiça poderá avançar com acusações relacionadas com terrorismo e requerer a pena de morte.
Após este ataque, a administração Trump congelou todos os pedidos de asilo de qualquer nacionalidade e está a considerar alargar a lista de países com restrições de viagem para os Estados Unidos.





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