Pelo menos 23 mortos numa operação dos serviços secretos somalis
- 04/11/2025
 
Segundo um comunicado da NISA, a "operação foi realizada após a confirmação de que os terroristas tinham reunido os seus milicianos num local onde tinham estado a operar nos últimos dias, com o objetivo de o utilizar como refúgio para organizar atos de desestabilização".
Durante a operação não se registaram baixas civis, referiu, detalhando que o alvo era um local onde se encontravam conspiradores [extremistas], e morreram no ataque 23 pessoas, entre líderes e milicianos.
A operação, que decorreu no domingo na localidade de Ceel Weyne, na região de Médio Shabelle, tinha como objetivo enfraquecer o grupo extremista.
A Somália redobrou as operações militares contra o Al-Shabab desde que o Presidente do país, Hassan Sheikh Mohamud, anunciou em agosto de 2022 uma guerra contra os terroristas.
Desde então, o Exército, apoiado por sucessivas missões da União Africana (UA), tem realizado múltiplas ofensivas contra o grupo, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos e da Turquia em bombardeamentos aéreos.
O Al-Shabab, grupo afiliado desde 2012 à Al-Qaida, comete frequentes atentados para derrubar o governo central, apoiado pela comunidade internacional, e instaurar um Estado islâmico de corte wahabita (ultraconservador).
O grupo terrorista controla zonas rurais do centro e do sul da Somália e também ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
A Somália vive em estado de conflito e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.
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