Polícia substitui bandeira da ONU pela de Israel na UNRWA em Jerusalém
- 09/12/2025
"Esta ação representa uma violação flagrante da obrigação de Israel, enquanto Estado-membro das Nações Unidas, de proteger e respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU", disse Philippe Lazzarini na sua conta na rede social X.
Segundo a sua publicação, as forças israelitas entraram no complexo da UNRWA com motas e outros veículos, cortaram todas as comunicações e apreenderam móveis, equipamento informático e outros bens.
No início deste ano, o Parlamento israelita (Knesset) proibiu as operações da UNRWA em Israel, justificando com uma alegada ligação entre os responsáveis da UNRWA e o grupo islâmico Hamas.
O Tribunal Internacional de Justiça decidiu que Israel não provou as suas alegações de que parte significativa dos funcionários da UNRWA eram membros do Hamas, nem demonstrou a alegada falta de neutralidade da agência humanitária.
Segundo Lazzarini, as acusações de Israel contra a UNRWA são uma "campanha de desinformação em grande escala", com manifestações de ódio e intimidação contra a agência, que acabou por forçá-la a desocupar as instalações em Jerusalém Oriental. O responsável tem denunciado também o assédio contra os funcionários da agência.
O comissário-geral da UNRWA afirmou que o complexo da ONU em Jerusalém Oriental mantém o estatuto de recinto das Nações Unidas, pelo que não pode haver aí interferências, e recorda que Israel é signatário da Convenção sobre Privilégios e Imunidades das Nações Unidas, que declara as instalações das Nações Unidas como invioláveis.
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