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Primeiro-ministro cabo-verdiano define metas para 2026
- 25/12/2025
"Neste ano que está prestes a terminar, provámos ao mundo que, quando Cabo Verde acredita, consegue", afirmou Ulisses Correia e Silva, na tradicional mensagem de Natal, destacando que o arquipélago foi graduado como país de Rendimento Médio Alto e classificado como o segundo mais estável de África.
O chefe do Governo sublinhou ainda que, pela primeira vez, o país está presente no Campeonato do Mundo de Futebol e que a economia recuperou, registando crescimento robusto.
"É este Cabo Verde positivo que quero partilhar consigo, que enfrentou 'crises graves', superou e continua a caminhar com confiança", afirmou.
Ulisses Correia e Silva apontou que a taxa de desemprego atingiu o "nível mais baixo de sempre", e que o país está no caminho para a eliminação da pobreza extrema em 2026.
"Para avançarmos, todos temos de puxar na mesma direção, garantindo mais crescimento económico, a redução do desemprego e da pobreza, e protegendo a democracia, a estabilidade e a boa governação", acrescentou.
Para 2026, o Governo vai avançar com a fixação do salário mínimo nacional em 25 mil escudos (226,73 euros), a aplicar em 2027, e aumentar a pensão social dos idosos para sete mil escudos (63,48 euros) a partir de 01 de janeiro.
O primeiro-ministro disse que milhares de funcionários públicos continuarão a ver os seus salários melhorados com a implementação do Plano de Carreira, Funções e Remunerações (PCFR) e que será executado um forte programa de habitação jovem, com a construção de mais 1.000 casas sociais previstas no Orçamento do Estado.
Além disso, vários jovens terão acesso ao ensino superior, à formação profissional e ao empreendedorismo, e será concluída uma série de infraestruturas em execução, como estradas, centros de saúde e sistemas de abastecimento de água.
"Vamos atingir 35% de produção de eletricidade a partir de energias renováveis. Arrancarão investimentos importantes nos portos e aeroportos, e os transportes aéreos e marítimos terão melhorias significativas", acrescentou.
"O caminho ainda é longo, nem tudo está perfeito, mas já percorremos muito e temos de continuar com determinação. O desafio é duplicar o potencial de crescimento económico e colocar Cabo Verde no patamar de País de Rendimento Alto", concluiu.
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