Regulador vai reduzir tráfego aéreo em 10% devido à paralisação governamental
- 06/11/2025
A redução afetará milhares de voos em todo o país, noticiou a agência Associated Press (AP).
A agência enfrenta escassez de pessoal causada pelos controladores de tráfego aéreo, que estão a trabalhar sem receber, e alguns faltaram ao trabalho durante a paralisação, resultando em atrasos em voos de todo o país.
O administrador da FAA, Bryan Bedford, destacou que a agência não vai esperar que o problema surja para agir, afirmando que a paralisação está a causar pressão sobre o pessoal, algo que "não pode ser ignorado".
Bedford e o secretário dos Transportes, Sean Duffy, disseram que se vão reunir ainda hoje com os líderes das companhias aéreas para definir como implementar a redução em segurança.
Bedford garantiu que será divulgada uma lista na quinta-feira.
"Se a pressão continuar a aumentar mesmo depois de tomarmos estas medidas (...) voltaremos atrás e tomaremos medidas adicionais", salientou.
Já houve inúmeros atrasos em aeroportos por todo o país --- por vezes de horas --- porque a FAA reduz ou interrompe o tráfego temporariamente sempre que há falta de controladores.
O último fim de semana registou algumas das piores faltas de pessoal e, no domingo, os voos no Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jérsia, sofreram atrasos de várias horas.
O secretário dos Transportes, Sean Duffy, já alertou para um possível caos aéreo na próxima semana, caso os controladores de tráfego aéreo falhem outro pagamento, e os sindicatos têm pressionado o Congresso para reabrir o Governo.
A maioria dos controladores continuou a trabalhar horas extraordinárias obrigatórias seis dias por semana durante a paralisação, segundo a Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo.
Esta situação deixa pouco tempo para um trabalho extra para ajudar a pagar as contas, as prestações da hipoteca e outras despesas, a menos que os controladores faltem ao trabalho.
A questão dos subsídios para a saúde está no centro do impasse no Congresso entre republicanos e democratas, que não conseguiram chegar a acordo sobre a aprovação de um novo orçamento.
Embora os republicanos detenham a maioria de 53-47 no Senado (câmara alta do Congresso), são necessários votos de democratas para chegar aos 60 necessários para aprovar o orçamento.
Um projeto de lei da Câmara dos Representantes (câmara baixa), promovido pelos republicanos para permitir o financiamento temporário do Governo federal, tem sido sucessivamente reprovado no Senado desde o início de outubro.
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