Sete funcionários iemenitas da ONU detidos por "espiar para Israel"
- 25/10/2025
"Sete funcionários da ONU, todos iemenitas, foram detidos entre a noite passada e esta tarde por espiarem para Israel", disse a fonte sediada em Sanaã.
Outra fonte huti também confirmou que os funcionários da ONU foram detidos, sem dizer o número de pessoas.
Os huti, que controlam grande parte do norte do Iémen, há anos que têm como alvo os funcionários da ONU e os trabalhadores humanitários, acusando-os de espionagem, segundo a Agence France-Press (AFP).
As detenções aumentaram desde o início da guerra na Faixa de Gaza, que começou a 07 de outubro de 2023, quando o grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel.
No sábado, 20 funcionários da ONU, incluindo 15 estrangeiros, foram detidos, mas foram libertados na terça-feira pelos huti.
Os iemenitas pró-palestiniana também começaram a atacar Israel, após o início do conflito.
Israel respondeu às ofensivas dos iemenitas com inúmeros ataques, incluindo um grande ataque em agosto, que matou o primeiro-ministro huti e quase metade do seu governo.
No início de outubro, o líder dos houthis, Abdelmalek al-Huti acusou os responsáveis da ONU de terem participado no ataque israelita em agosto, sem apresentarem provas.
A ONU rejeitou as acusações.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 68 mil mortos.
Desde 10 de outubro, está em vigor um acordo de cessar-fogo, impulsionado pelos Estados Unidos com outros mediadores (Egito, Qatar e Turquia), com apoio de vários países árabes.
No âmbito do entendimento, o Hamas devolveu os últimos 20 reféns vivos que mantinha na Faixa de Gaza, mas apenas 15 dos 28 que estavam mortos, alegando dificuldade em encontrar os corpos entre os escombros do território.
Em troca, Israel libertou quase 2.000 presos palestinianos e 195 corpos que mantinha na sua posse.
Além das entregas de reféns e prisioneiros, a primeira fase do acordo prevê a retirada parcial das forças israelitas do enclave e o acesso de ajuda humanitária ao território.
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