Suspeito de ataque a americanos pertencia a forças de segurança da Síria
- 14/12/2025
Damasco, 14 dez 2025 (Lusa) - O homem que matou três norte-americanos no sábado na Síria fazia parte das forças de segurança sírias, segundo as autoridades locais, salientando que 11 membros dessas forças foram detidos após o atentado.
Dois soldados e um civil norte-americanos foram mortos no sábado na região desértica de Palmira enquanto estavam em missão, segundo o Pentágono.
O autor do ataque foi morto e "era membro das forças de segurança geral subordinadas ao Ministério do Interior há mais de dez meses e esteve destacado em várias cidades antes de ser transferido para Palmira", disse um responsável do governo sírio, ouvido pela agência de notícias francesa AFP.
"Onze membros das forças de segurança geral foram detidos e levados para interrogatório após o ataque", acrescentou o responsável, que pediu anonimato.
Washington afirmou que os norte-americanos foram mortos na sequência de uma "emboscada por um atirador isolado" da organização terrorista Estado Islâmico (EI), que no passado controlava a região de Palmira.
Três outros soldados norte-americanos ficaram feridos neste atentado, de acordo com o comando militar americano para o Médio Oriente.
"Vamos retaliar", prometeu o Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmando que o ataque foi perpetrado pelo EI "numa zona muito perigosa da Síria, que não é totalmente controlada" pelo governo de Damasco.
É a primeira vez que um ataque deste tipo ocorre na Síria desde que, há um ano, uma coligação islâmica que se aproximou dos Estados Unidos tomou o poder.
O contingente norte-americano estava na região desértica de Palmira para uma "missão de apoio às operações em curso contra o EI", afirmou o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, precisando que o civil norte-americano morto era um intérprete.
O governo sírio condenou o "ataque terrorista", que também feriu dois membros das forças de segurança sírias, segundo a agência oficial Sana.
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