TPI emite mandado de prisão contra aliado de Rodrigo Duterte
- 08/11/2025
O Provedor do Povo das Filipinas, Jesus Crispin Remulla, já confirmou, em declarações à estação de rádio DZRH, que Dela Rosa, ex-chefe da polícia filipina, foi o visado por este pedido e que poderá ser alvo de extradição.
Remulla precisou, no entanto, que o tribunal internacional terá de solicitar expressamente essa medida, caso seja necessário.
Dela Rosa supervisionou a campanha antidrogas de Duterte entre 2016 e 2018, que resultou em 6.000 mortos, segundo dados oficiais, mas que pode ter causado 30.000 mortes, como afirmam organizações de defesa dos direitos humanos.
A operação levou o TPI a colocar Duterte sob custódia na cidade de Haia, enquanto aguarda o início do julgamento do ex-presidente filipino por crimes contra a humanidade relacionados com essa campanha.
Em abril, um mês após a detenção de Duterte, o senador filipino confirmou ter recebido comunicações do TPI relacionadas com as alegadas execuções extrajudiciais de suspeitos de tráfico de droga.
Duterte, por sua vez, disse assumir a sua "responsabilidade" após ser entregue ao TPI.
Duterte tornou-se o primeiro ex-presidente da Ásia da história a enfrentar acusações apresentadas por este tribunal e foi acusado de criar, financiar e armar os "esquadrões da morte" encarregados de levar por diante a sua dura política contra o consumo e o tráfico de drogas.
O TPI considera que existem "bases razoáveis" para o acusar de homicídio e crimes contra a humanidade na qualidade de "cúmplice" durante a campanha.
No entanto, centenas de pessoas têm saído com frequência às ruas em Haia em sinal de apoio a Duterte, pedindo que fosse "enviado de volta" para as Filipinas.
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